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Estado de Minas

"N�o adianta martelar uma mentira mil vezes", diz procurador sobre Odebrecht


postado em 24/07/2015 20:19 / atualizado em 24/07/2015 20:56

O procurador da Rep�blica Carlos Fernando dos Santos Lima, da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, mandou um recado � empreiteira Odebrecht, que teve seu presidente, Marcelo Bahia Odebrecht e sua c�pula formalmente denunciados nesta sexta-feira. O procurador afirmou que a verdade vai aparecer no processo.

"N�o adianta martelar uma mentira mil vezes, o Minist�rio P�blico Federal, a Pol�cia Federal e a Receita Federal v�o mostrar que � mentira. A verdade foi trazida hoje (durante o oferecimento da den�ncia) atrav�s de uma s�rie documentos. Se � uma estrat�gia continuar mentindo ela vai ser rebatida em todas as fases do processo at� o julgamento final. N�o adianta martelar mentira mil vezes. A verdade vai aparecer no processo, conforme as regras legais", disse ele.

A Odebrecht, maior empreiteira do pa�s, tem reiterado taxativamente, durante meses, por meio de notas e comunicados � imprensa, que nunca participou do esquema de corrup��o e propina na Petrobras. A companhia tamb�m nega dep�sitos para ex-funcion�rios da Petrobras.

Em 22 de junho, tr�s dias ap�s a pris�o de sua c�pula, a Odebrecht publicou um comunicado nos principais jornais do Pa�s. Na ocasi�o, o grupo considerou uma afronta aos princ�pios b�sicos do Estado de Direito o decreto de pris�o de Marcelo Odebrecht - alvo da 14ª fase da Lava-Jato.

"Em rela��o �s empreiteiras, desde o in�cio, o Minist�rio P�blico Federal teve a inten��o de se aproximar delas, permitindo que elas realizassem investiga��es internas e levantassem os dados de ocorr�ncia de il�citos internamente e nos trouxessem esses fatos, como hoje se exige de qualquer empresa moderna, em qualquer lugar do mundo. Entretanto, isso n�o aconteceu. Aconteceu parcialmente em rela��o � Camargo Corr�a. Em rela��o �s demais, n�o", disse o procurador.

Carlos Fernando dos Santos Lima explicou.:"Especialmente, em rela��o � Odebrecht, n�s verificamos uma atitude de nega��o, que vem desde o come�o das investiga��es. Hoje, n�s sabemos porque se nega e porque n�o foi feito nenhum trabalho interno de investiga��o. Porque a investiga��o atingiria os altos escal�es da Odebrecht. N�o era algo feito a n�veis inferiores da institui��o, mas sim no alto escal�o, tanto que n�s estamos fazendo uma den�ncia, hoje, contra os dirigentes."


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