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Estado de Minas

Lideran�as do governo e da oposi��o planejam peregrina��o pelo Nordeste

Oposi��o e governo priorizam agendas de eventos na regi�o para tentar conquistar popula��o que foi decisiva nas �ltimas disputas presidenciais. Estados t�m 26,7% do eleitorado do pa�s


postado em 27/07/2015 06:00 / atualizado em 27/07/2015 07:28

Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva iniciam o m�s de agosto de olho no Nordeste. Tr�s dos principais l�deres pol�ticos do pa�s planejam uma s�rie de viagens � regi�o para cativar os nordestinos. Enquanto os governistas correm atr�s da popularidade perdida, o tucano tenta reverter a desvantagem recente da oposi��o nesses nove estados. Ainda que desgostosos com o governo federal, jamais, nos �ltimos 13 anos, os moradores da regi�o deram votos suficientes para que a oposi��o sonhasse em retornar ao Pal�cio do Planalto.


Pelo contr�rio. Foi no Nordeste, em todas as recentes elei��es presidenciais, que o PT assegurou a hegemonia na corrida � Presid�ncia da Rep�blica. Na disputa de 2014, a mais acirrada desde 1989 e vencida por Dilma por uma margem apertada de 3,4 milh�es de votos, a petista abriu 12,2 milh�es de frente sobre o candidato tucano.

Mas a hegemonia est� claramente amea�ada. A mais recente pesquisa de avalia��o do governo mostra que a imagem positiva da presidente derrete no Nordeste. A aprova��o ao Executivo Federal � de apenas 13% — o dobro da m�dia nacional, de 7,7%. A chegada ao “volume morto”, como Lula classificou a situa��o do PT e de Dilma, parece se concretizar, e preocupa muito o ex-presidente. H� pouco mais de um m�s, durante evento com o ex-primeiro ministro espanhol Felipe Gonz�les, Lula mostrou-se apreensivo. “Estamos perdendo o Nordeste muito r�pido”, admitiu.

H� duas semanas, Lula encontrou-se com Dilma em um almo�o no Pal�cio da Alvorada. Ao lado do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do ministro da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, ficou acertado que a presidente viajaria mais, para, nas palavras de Lula, “colocar a cabe�a no ombro do povo”. As viagens ser�o por todo o pa�s, mas a regi�o Nordeste transformou-se na prioridade. “Precisamos refor�ar as a��es do governo e do PT na regi�o ao longo dos �ltimos anos”, defendeu o secret�rio de Organiza��o do PT, Florisvaldo de Souza.

Ficou acertado que Lula tamb�m viajar� pelos mesmos estados. A agenda ainda est� em elabora��o, e n�o necessariamente vai coincidir com a de Dilma. O que n�o impede, em alguns casos, de ambos participarem de um evento conjunto. “A for�a da imagem de Lula � importante para o PT e para o governo. Qualquer movimento que ele fizer servir� para refor�ar nosso legado”, prosseguiu Florisvaldo.

Um dos petistas mais pr�ximos de Lula, o ex-deputado Devanir Ribeiro (SP) lembra que Lula reativar� as caravanas que fizeram no in�cio da d�cada de 1990, pavimentando a caminhada rumo ao Planalto, em 2002. “N�s passamos pelo Nordeste, pelo Sul, Centro-Oeste e fizemos ainda o circuito das �guas (regi�o Amaz�nica)”, recorda Devanir. “Isso n�o � uma quest�o de governo, � uma quest�o do PT”, refor�ou.

Oposi��o

O senador A�cio Neves tamb�m est� de malas prontas para viajar pelo Nordeste. Em 14 de agosto, estar� em Macei� para dar a largada ao processo de filia��o de novos tucanos. Aproveitar� para iniciar a caravana em uma cidade governada pelo PSDB — o prefeito � Rui Palmeira. Alagoas foi governada por tucanos durante oito anos, com Teot�nio Vilela Filho, mas, atualmente, � comandada pelo peemedebista Renan Calheiros Filho. Na v�spera, 13 de agosto, A�cio estar� em Pernambuco, mas, a princ�pio, n�o ter� nenhuma agenda pol�tica. O tucano participar�, em Recife, da missa em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, morto em 13 de agosto de 2014, ap�s um acidente a�reo em Santos (SP), em plena corrida presidencial. No segundo turno, A�cio obteve o apoio da fam�lia de Campos na disputa contra Dilma Rousseff.

Para o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), mais do que viagens aos estados do Nordeste, o PSDB precisa fazer um trabalho de base na regi�o. “Eventos, como bem pode se depreender da etimologia da palavra, significam uma participa��o eventual, pontual. Precisamos mais do que isso”, defendeu. “O Nordeste, para n�s, � um desafio. Precisamos estimular o surgimento de novas lideran�as na regi�o”, prosseguiu ele. Curiosamente, no Congresso, nomes importantes da legenda s�o nordestinos, como o ex-l�der e vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (BA); o l�der da minoria, Bruno Ara�jo (PE); e o l�der no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB). Pestana admite que o PSDB enfrentou adversidades na regi�o e que isso tem se repetido ao longo das �ltimas disputas presidenciais. “Mas temos um atual momento muito bom e prop�cio para reverter essa situa��o”, apostou o mineiro.

Nas urnas

38,26 mi
n�mero de eleitores no Nordeste

26,7%
participa��o deles no eleitorado brasileiro


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