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Estado de Minas

Rea��o do governo inclui nova inten��o de implementar 'agenda positiva'


postado em 28/07/2015 10:49 / atualizado em 28/07/2015 11:37

Bras�lia - Em mais uma tentativa de investir numa agenda positiva para dissipar a crise, a presidente Dilma Rousseff come�ar� a viajar nos pr�ximos dias para inaugurar obras e lan�ar programas de governo. Em reuni�o com ministros, na tarde dess segunda-feira, 27, ela pediu que todos apresentem um card�pio de projetos que est�o prontos para sair do papel.

A estrat�gia foi preparada para mostrar que o governo n�o est� paralisado por causa das crises pol�tica e econ�mica. Amanh�, Dilma deve visitar Maric�, no Rio de Janeiro, para inaugurar 3 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Na pr�xima semana, o roteiro tem in�cio nas Regi�es Norte e Nordeste, bols�es de votos nos quais o PT perdeu antigos eleitores. A primeira parada deve ser o Maranh�o.

Al�m disso, Dilma aparecer� mais em programas de TV e nas redes sociais. O governo quer transmitir a mensagem de que a crise � passageira e que, apesar das turbul�ncias, o Brasil de hoje � um pa�s melhor do que antes. A presidente lan�ar�, ainda, o programa Jovem Aprendiz e vai destacar a marca de 60 milh�es de pacientes atendidos pelo programa Mais M�dicos.

TCU

Nos bastidores, o governo avalia que a tend�ncia do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) � rejeitar as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014. Se isso realmente ocorrer, o parecer ser� encaminhado � Comiss�o Mista de Or�amento e, depois, tem de ser votado pelos plen�rios da C�mara dos Deputados e do Senado, que podem abrir processo de impeachment contra ela por crime de responsabilidade.

Conforme mostrou o Estado ontem, a presidente espera o apoio de governadores para pressionar ministros do Tribunal de Contas da Uni�o. Levantamento realizado pelo Pal�cio do Planalto indica que 17 dos 27 Estados podem ser atingidos por uma esp�cie de "efeito cascata" se a decis�o for desfavor�vel � gest�o Dilma Rousseff.

Em termos pr�ticos, isso significa dizer que esses 17 Estados tamb�m "pedalaram" (utilizaram manobras cont�beis) para fechar as contas p�blicas e poder�o ser alvo de questionamento por parte de cada Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Senado

Com o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra Dilma, o governo est� nas m�os de Renan Calheiros (PMDB-AL), que comanda o Senado. O ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha, admitiu que o Pal�cio do Planalto precisa dividir os cargos para contemplar um maior n�mero de aliados, mas negou o toma l� d� c� em troca de apoio no Congresso.

"Essa quest�o � mal interpretada pela imprensa", disse Padilha. "Em v�rios pa�ses, como a Alemanha, os partidos integram o governo para ajudar a administrar. Aqui tamb�m. A nossa pretens�o � liquidar esse assunto, na pior das hip�teses, at� o meio do m�s de agosto. N�o passa pela nossa cabe�a passar do meio", acrescentou o ministro, que, apesar de ser o titular da Avia��o Civil, ajuda o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, na articula��o pol�tica do governo.

Padilha tamb�m falou sobre a rela��o do governo com a gest�o de Eduardo Cunha na C�mara dos Deputados. "A pauta-bomba do Congresso n�o destr�i o governo. Destr�i a expectativa positiva da popula��o", afirmou ele, que � do mesmo partido de Cunha, o PMDB.


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