(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Procurador da Lava-Jato diz que n�o existe possibilidade real de Lula ser preso


postado em 03/08/2015 12:07 / atualizado em 03/08/2015 12:33

S�o Paulo e Bras�lia - O procurador Carlos Fernando Lima, da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, disse a jornalistas nesta manh� de segunda-feira n�o haver, por ora, "possibilidade real" de o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ser preso em meio �s investiga��es do esquema de corrup��o instalado na Petrobras. "N�o existe possibilidade real", respondeu ao ser questionado sobre uma poss�vel pris�o do ex-presidente petista. Ele voltou a ressalvar, no entanto, que a opera��o n�o se exime de analisar todas as pessoas que possam efetivamente ter participado dos fatos.

"Temos uma ideia boa e clara de onde podemos chegar, mas isso � fato sigiloso", afirmou o procurador.

Questionado sobre os desdobramentos da opera��o para al�m da Petrobras, Lima disse que a Lava Jato colocou um "torniquete na sangria de corrup��o" na estatal, mas que vai ser necess�rio muito mais que isso. Ele citou a import�ncia de se mudar leis processuais penais, por exemplo, para agilizar a atividade da Justi�a no Pa�s.

Lima explicou que n�o h� no momento investiga��o espec�fica na Pol�cia Federal sobre poss�veis desvios no BNDES - que, al�m da Petrobras, tamb�m � alvo de CPI no Congresso Nacional. "N�o temos investiga��o espec�fica no BNDES."

Sistematiza��o

Os integrantes da for�a-tarefa reiteraram nesta manh� que, apesar de se saber da corrup��o hist�rica no setor p�blico brasileiro, h� evid�ncia de "sistematiza��o" dos desvios da Petrobras a partir do governo Lula, em 2003. "Nossos operadores apontam at� aqui que houve sistematiza��o da corrup��o, como forma de compra de apoio parlamentar mais organizado, por incr�vel que pare�a", disse o procurador Carlos Fernando Lima em refer�ncia ao per�odo a partir de 2003.

A Lava Jato tamb�m diz ter evid�ncias da liga��o de continuidade entre o mensal�o e o esquema de desvios bilion�rio na Petrobras. Questionado, o delegado M�rcio Adriano Anselmo disse que a investiga��o n�o tem, at� o momento, evid�ncia de que os desvios, que prosseguiram ap�s o julgamento do mensal�o, possam ter sido usados na vaquinha feita pelo PT para ajudar condenados a pagar multas referentes ao caso. Na �poca, o partido juntou mais de R$ 2,5 milh�es atrav�s do mecanismo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)