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Estado de Minas

PF deflagra mais uma opera��o da Lava-Jato com pris�o de Jos� Dirceu

Dirceu est� sob investiga��o na Lava-Jato por suposto recebimento de propinas disfar�adas na forma de consultorias


postado em 03/08/2015 07:41 / atualizado em 03/08/2015 10:46

O ex-ministro José Dirceu foi preso em casa, em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por condenação no processo do mensalão (foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ex-ministro Jos� Dirceu foi preso em casa, em Bras�lia, onde cumpria pris�o domiciliar por condena��o no processo do mensal�o (foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

A Pol�cia Federal deflagrou na manh� desta segunda-feira a 17ª fase da Opera��o Lava-Jato, que investiga desde mar�o do ano passado esquema de corrup��o montado na Petrobras por pol�ticos e executivos da empresa para desviar recursos da estatal. Entre os detidos nesta nova fase da Lava-Jato est� o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu. O ex-ministro do governo do ex-presidente Lula � alvo de pris�o preventiva decretada pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Opera��o Lava-Jato.

O ex-ministro Jos� Dirceu foi levado para a Superintend�ncia da Policia Federal em Bras�lia. Depois de ter pris�o preventiva decretada pelo juiz S�rgio Moro, que conduz a Opera��o Lava-Jato na 1ª inst�ncia, o ex-ministro deixou sua casa na manh� desta segunda-feira, levado por quatro agentes da Pol�cia Federal. Dois carros da PF deixaram a casa de Dirceu, no Lago Sul em Bras�lia, �s 7h58. A expectativa � que Dirceu seja transferido ainda hoje para a Superitend�ncia da Pol�cia Federal em Cutritiba, no Paran�.

Dirceu est� sob investiga��o na Lava-Jato por suposto recebimento de propinas disfar�adas na forma de consultorias, por meio de sua empresa JD assessoria, j� desativada. Dirceu cumpre em Bras�liaia pris�o domiciliar por causa de condena��o a sete anos e 11 meses no processo do mensal�o.

A Pol�cia Federal incluiu a JD Assessoria e Consultoria em um grupo de 31 empresas "suspeitas de promoverem opera��es de lavagem de dinheiro" em contratos das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco - constru��o iniciada em 2007, que deveria custar R$ 4 bilh�es e consumiu mais de R$ 23 bilh�es da Petrobras.

O documento � o primeiro de uma s�rie de per�cias t�cnicas da Pol�cia Federal que apontam um porcentual de desvios na Petrobras de at� 20% do valor de contratos. O porcentual � superior aos 3% apontados at� aqui nas investiga��es da Opera��o Lava-Jato, que inclu�a apenas a propina dos agentes p�blicos e pol�ticos.

"Foi identificada movimenta��o financeira da ordem de R$ 71,4 milh�es, tendo como origem Constru��es e Com�rcio Camargo Corr�a S/A e como destino as seguintes empresas, suspeitas de operarem lavagem de dinheiro: Costa Global Consultoria e Participa��es, JD Assessoria e Consultoria; Treviso do Brasil Empreendimentos e Piemonte Empreendimentos", registra o laudo 1342/2015 presente nos autos da Lava-Jato.

Opera��o

Na manh� desta segunda-feira, participam da opera��o, batizada de Pixuleco, nome em alus�o ao termo utilizado para nominar propina, em torno de 200 policiais federal. Eles cumprem 40 mandados judiciais - 26 mandados de busca e apreens�o, tr�s mandados de pris�o preventiva, cinco mandados de pris�o tempor�ria e seis mandados de condu��o coercitiva, em Bras�lia e nos estados de S�o Paulo e Rio de Janeiro. Foram decretadas ainda, a partir de representa��o da autoridade policial sequestrar im�veis e bloqueio de ativos financeiros.

De acordo com informa��es da Pol�cia Federal, esta fase da opera��o se concentra no cumprimento de medidas cautelares em rela��o a pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o Poder P�blico, alcan�ando benefici�rios finais e “laranjas” utilizados nas transa��es. Entre os crimes investigados est�o: corrup��o ativa e passiva, forma��o de quadrilha, falsidade ideol�gica e lavagem de dinheiro.

Com ag�ncias


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