Ap�s ter cancelado por decis�o judicial a acarea��o entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, prevista para esta quinta-feira a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras marcou para o mesmo dia o depoimento de Milton Pascowitch. A informa��o foi repassada nesta quarta-feira pelo presidente da comiss�o, Hugo Motta (PMDB-PB).
Na ter�a-feira, a defesa de Costa apresentou um atestado m�dico, acatado por S�rgio Moro, pedindo a suspens�o da acarea��o. Ao atender o pedido, Moro determinou que Costa s� poder� se apresentar � CPI em 15 dias, a partir de 30 de julho.
Segundo a Pol�cia Federal, os depoimentos do delator foram essenciais para justificar a pris�o do ex-ministro Jos� Dirceu, na 17ª fase da Opera��o Lava-Jato, denominada Pixuleco.
Em acordo de dela��o premiada, o lobista Milton Pascowitch disse que intermediou o pagamento de propina a Dirceu e ao Partido dos Trabalhadores, usado em campanhas eleitorais. Em nota, o PT disse que as doa��es para campanha eleitoral ocorreram dentro da lei. Publicada no site oficial e assinada pelo presidente nacional do partido, Rui Falc�o, a nota afirma que as doa��es foram feitas por meio de transfer�ncia banc�ria e declaradas � Justi�a Eleitoral.
Motta informou que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus que suspende a aprova��o da quebra dos sigilos banc�rio, fiscal e telef�nico de duas filhas, da mulher e da irm� do doleiro Alberto Youssef, respectivamente, Taminy Youssef, Kemelly Caroline Fujiwara Youssef, Joana Darc Fernandes Youssef e Olga Youssef.
Com Ag�ncia Brasil