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Estado de Minas

Senado aprova opera��o para compra de 36 ca�as Gripen


postado em 05/08/2015 19:37 / atualizado em 05/08/2015 20:01

O Senado aprovou nesta quarta-feira a autoriza��o para que o Minist�rio da Defesa, por meio do Comando da Aeron�utica, contrate uma opera��o externa US$ 4,5 bilh�es com a Swedish Export Credit Corporation (AB SEK) para financiar o projeto FX-2. O pedido teve uma tramita��o rel�mpago no Senado, sendo votado diretamente em plen�rio e n�o tendo sido apreciado pela Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE).

A mensagem presidencial com a opera��o chegou ao Senado nesta quarta. Ele seria apreciado pela CAE, mas como a comiss�o havia cancelado sua reuni�o, um acordo de l�deres partid�rios permitiu que a mat�ria fosse votada em plen�rio. O texto seguir� para a promulga��o, porque a mat�ria s� precisa tramitar no Senado.

O presidente da CAE e l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS), deu parecer em plen�rio a favor da opera��o. Ele explicou que, dos US$ 4,5 bilh�es previstos, 95% dos recursos estar�o atrelados � coroa sueca (moeda daquele pa�s) e o restante em d�lares. Ele disse que a maior presen�a de recursos em coroas suecas servir� para uma prote��o cambial.

Delc�dio explicou ainda que os juros da opera��o s�o "extremamente compat�veis", sendo menores do que os captados pelo Tesouro Nacional. Segundo ele, at� 2026, o pa�s vai pagar apenas os juros, de 2,9% ao ano, e, a partir da�, haver� a amortiza��o do montante principal da d�vida. "Sem d�vida nenhuma, a capacidade alavancadora desse projeto � extraordin�ria", disse o l�der do governo.

O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), disse que, embora a oposi��o sempre tenha sido contr�ria a iniciativas de se acelerar o processo legislativo, a relev�ncia da mat�ria � motivo para excepcionalmente votar a mat�ria no plen�rio. "N�s, da oposi��o, consideramos essa quest�o n�o de governo, mas de Estado", destacou o tucano.

O presidente do DEM no Senado, senador Agripino Maia (RN), afirmou que, apesar do atual momento de crise, a opera��o decorre de uma reivindica��o "just�ssima" da Aeron�utica.


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