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Estado de Minas

PDT e PTB alegam falta de di�logo e deixam de apoiar o Governo

L�deres dos partidos disseram que a partir de agora seus posicionamentos ser�o decididos a cada vota��o


postado em 05/08/2015 22:49 / atualizado em 06/08/2015 00:07

Depois de sofrer derrota na abertura do segundo semestre legislativo, a base aliada do governo Dilma Roussef viu, em uma s� noite, dois partidos, que juntos somam 44 parlamentares, declararem que deixar�o de acompanhar automaticamente o governo nas vota��es. Os l�deres do PDT e PTB disseram que a partir de agora seus posicionamentos ser�o decididos a cada vota��o.

Os dois partidos alegaram falta de di�logo e respeito do governo junto aos aliados para tomar a decis�o. "A independ�ncia nossa � tomar as decis�es por vota��o. N�o temos alinhamento autom�tico", disse o l�der do PTB, Jovair Arantes (GO), que citou desrespeito por parte de ministros, sem citar nomes. "N�o d� para deputado meu ligar para ministro e ele passar para assessor. Desrespeito com nossos deputados n�o vamos aceitar. N�o somos agregados", disse.

O PTB tem 25 deputados e o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior), que n�o foi informado da decis�o. A escolha de Monteiro foi decis�o pessoal da presidente Dilma Roussef e contou com o respaldo da bancada do partido.

O l�der do PDT, Andr� Figueiredo (CE) atribuiu ao l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE) a mudan�a de postura da bancada. "Tomamos uma decis�o porque estamos sendo, de forma recorrente, desrespeitados. O PDT est� sendo chamado de infiel, trai�oeiro, quando o PDT � o �nico partido da base que se manifesta previamente como vai se portar nas vota��es".

O PDT tem 19 deputados e comanda o Minist�rio do Trabalho, com Manoel Dias. "Somos tachados pela lideran�a do governo de traidores. (O problema) � a lideran�a e o col�gio de vice-l�deres. A condu��o est� equivocada. O governo est� com dificuldade de di�logo dentro do parlamento", disse.

Figueiredo disse que "pr�ximos passos ser�o naturalmente dados". Ele n�o descartou a possibilidade de o partido entregar o minist�rio que ocupa. Guimar�es soube da decis�o do PDT e reagiu com indigna��o as declara��es de independ�ncia. "Esse neg�cio de independ�ncia, eu prefiro o rompimento", disse Guimar�es, que se comprometeu a refazer a base intensificando o di�logo com l�deres partid�rios e os ministros que representam suas legendas.

Desde a reabertura do semestre legislativo os l�deres da base encontram dificuldade para controlar a rebeldia de seus liderados, que impuseram uma derrota ao governo na noite de ter�a-feira, com a rejei��o de requerimento para adiar para o final do m�s uma Proposta de Emenda � Constitui��o que imp�e ao governo despesas de R$ 2,4 bilh�es.

Nesta quarta-feira, o governo tentou durante todo o dia construir uma alternativa menos impactante as cofres da Uni�o, mas at� o final da noite n�o havia conseguido consenso da C�mara.


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