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Estado de Minas

Temer nega sa�da da articula��o pol�tica

Vice-presidente postou no Twitter que tem "responsabilidades" com o pa�s e com a presidente Dilma e classificou rumores de que teria deixado a fun��o como "boatos"


postado em 07/08/2015 14:19 / atualizado em 07/08/2015 17:13

Bras�lia – O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, classificou como "boatos" os rumores de que ele teria deixado a articula��o pol�tica do governo. Por meio do microblog Twitter, ele afirmou que "s�o infundados os boatos de que deixei a articula��o pol�tica. Continuo. Tenho responsabilidades com meu pa�s e com a presidente Dilma", escreveu o vice-presidente.

Nesta quinta-feira, Temer se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Eliseu Padilha (Secretaria de Avia��o Civil) para discutir a delicada situa��o na C�mara dos Deputados, onde o governo acumula uma s�rie de derrotas.

O vice-presidente afirmou a Dilma ter a sensa��o de que seu trabalho tem sido em v�o, j� que o governo perdeu o total controle sobre as bancadas, conforme ficou escancarado na aprova��o da proposta de emenda constitucional 443, que vincula o sal�rio de delegados de pol�cia e de advogados p�blicos a 90,25% do sal�rio de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois, em encontro reservado com ministros do n�cleo duro do PT, Dilma disse que os petistas "lavaram as m�os" depois que o vice-presidente assumiu a articula��o pol�tica do governo, em abril. Segundo um ministro, Dilma "deu uma dura" nos auxiliares e cobrou maior engajamento dos petistas na aprova��o de mat�rias de interesse do governo.

O Planalto prev� o agravamento da crise em um m�s em que o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) analisa as "pedaladas fiscais" e a oposi��o se articula pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. Dentro do governo, a avalia��o � a de que o resgaste da popularidade de Dilma ser� "lento e gradual", acompanhando os primeiros sinais de recupera��o da economia brasileira.

Michel Temer assumiu a articula��o pol�tica do Planalto h� quatro meses, com a demiss�o do ent�o ministro das Rela��es Institucionais, Pepe Vargas (PT).

Al�m de dificuldades na economia, o governo Dilma Rousseff enfrenta a pior crise pol�tica desde o in�cio do primeiro mandato, em janeiro de 2011. O governo vem acumulando uma s�rie de derrotas e tem encontrado dificuldades para unificar a base aliada. A popularidade da presidente tamb�m vive o pior momento. Segundo o Instituto Datafolha, o governo Dilma tem uma reprova��o de 71% dos brasileiros, o maior �ndice desde a redemocratiza��o do pa�s.

Reuni�o

Com o aprofundamento da crise pol�tica, a presidente Dilma Rousseff decidiu convidar o vice-presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha (PMDB) e outros ministros do "n�cleo duro" do PT para uma reuni�o neste domingo, no Pal�cio da Alvorada, para discutir o estremecimento na rela��o do Planalto com o Congresso Nacional.

Na segunda-feira, a presidente n�o far� a tradicional reuni�o de coordena��o pol�tica no Planalto porque ir� a S�o Lu�s do Maranh�o cumprir duas agendas. �s 11h30, Dilma participa de cerim�nia de inaugura��o do terminal de gr�os no Porto do Itaqui e, �s 14 horas, entrega 2.020 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida.

Nesta quinta-feira, Dilma se reuniu com Temer, Padilha e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para discutir a delicada rela��o com a C�mara dos Deputados, na qual o Planalto vem sofrendo uma s�rie de derrotas. � noite, Dilma pediu ajuda ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para ajudar o Planalto a desarmar uma s�rie de "bombas fiscais" em tramita��o no Congresso Nacional.

Segundo um ministro ouvido pela reportagem, a presidente Dilma v� uma rela��o "de maior confian�a" com Renan Calheiros e quis dar uma "aten��o especial" ao peemedebista ao convid�-lo para uma audi�ncia no Planalto. "A postura do Senado � de maior responsabilidade em rela��o �s quest�es fiscais", disse um auxiliar da presidente.

Enquanto a C�mara promove uma onda de retalia��es ao governo com a aprova��o de mat�rias que oneram os cofres p�blicos, o governo aposta no Senado para barrar o avan�o das propostas. O Planalto acredita que o perfil dos senadores – mais velhos, experientes e, em muitos casos, ex-governadores e gestores p�blicos – os torna mais sens�veis �s consequ�ncias dessas mat�rias.

A assessoria da Vice-Presid�ncia negou nesta sexta-feira, boatos de que o vice-presidente tenha deixado a articula��o pol�tica do governo.


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