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Estado de Minas

Prefeito de Piumhi tem mandato cassado por compra de votos

Wilson Marega Craide foi eleito em 2012 com 7.968 votos (40,16%), apenas 166 a mais do que o segundo colocado, Adeberto Jos� de Melo


postado em 12/08/2015 16:12 / atualizado em 12/08/2015 16:23

O prefeito de Piumhi, Wilson Marega Craide (PRB), e o vice dele, Jos� Cirineu Silva (PSB), tiveram o mandato cassado por irregularidades cometidas nas elei��es de 2012. De acordo com acusa��o feita pelo Minist�rio P�blico Eleitoral (MPE), foram doados lotes e materiais de constru��o a eleitores, caracterizando compra de votos. A decis�o do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), j� em segunda inst�ncia, determinou a posse do segundo colocado, Adeberto Melo (PMDB), mas somente ser� executada ap�s publica��o do ac�rd�o referente a poss�veis embargos de declara��o. O munic�pio fica localizado no Centro-Oeste de Minas. A decis�o � de segunda inst�ncia e cabe recurso. 

Ainda de acordo com o Minist�rio P�blico, durante as investiga��es ficaram comprovadas que o prefeito e o vice prometeram aos eleitores bens para que votassem neles. As ofertas eram feitas inclusive por meio de telefonemas, al�m de terem sido relatadas por diversas testemunhas. Na busca e apreens�o autorizada pelo ju�zo eleitoral no comit� dos candidatos, foram encontrados pap�is com o nome de eleitores, endere�os, telefones, alguns registrados com a letra L circulada e outros registrados com a palavra Lote. Foram encontrados tamb�m registros indicando a doa��o de valores destinados ao pagamento de passagens de eleitores que residiam fora da comarca.

Santa F� de Minas


J� o prefeito de Santa F� de Minas, Luiz Fl�vio Farago (PT), e o vice-dele, Marco Antonio Duma (PRTB), tiveram a cassa��o por abuso de poder econ�mico revertida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No julgamento realizado no TRE, em mar�o de 2013, a Corte mineira entendeu que ficou caracterizada a presta��o de atendimento m�dico gratuito pelo vice, Marco Antonio Duma, durante o per�odo eleitoral, com o intuito de obter votos para o ent�o candidato a prefeito Luiz Farago. Para o relator do processo no TSE, ministro Luiz Fux, “na verdade, n�o houve presta��o de servi�os m�dicos. Houve solicita��o de consultas. Por outro lado, a pr�tica em si � desinfluente completamente em rela��o ao resultado eleitoral”. Os eleitos mantiveram-se nos cargos durante toda a tramita��o do processo.


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