
S�o Paulo - O delegado Igor Rom�rio de Paula afirmou nesta quinta-feira que � imposs�vel a Opera��o Lava-Jato conter a corrup��o no pa�s. "� humanamente imposs�vel a opera��o estancar a corrup��o. Estamos falando de um esquema que pagou at� o m�s passado. Isso � quase um desafio �s institui��es do pa�s", disse o integrante da for�a-tarefa da opera��o.
Igor Rom�rio participou da entrevista coletiva da 18ª fase da Lava-Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 13, e batizada de Pixuleco 2 j� que foi um desdobramento da 17ª fase. As investiga��es chegaram a um ex-secret�rio de Recursos Humanos do Minist�rio do Planejamento, j� falecido, mostrando que houve corrup��o na pasta em contratos de cr�dito consignado.
A for�a-tarefa da Lava- Jato disse ter identificado dois repasses desse n�cleo do esquema em julho, sendo um deles de R$ 300 mil. Segundo os investigadores, isso demonstra a "aud�cia" dos envolvidos em seguir com os atos il�citos mesmo com o decorrer da Lava-Jato.
A nova fase traz mais evid�ncias de que a corrup��o n�o atingiu apenas a Petrobras, mas chegou a outras �reas. Igor Rom�rio explicou que os investigadores n�o fazem pente fino sobre minist�rios ou sobre outras estatais, mas que as investiga��es v�o levando a outros setores do governo. "O direcionamento (das investiga��es) se d� a partir dos fatos que v�o se apresentando. N�o � crit�rio nosso ver se tem corrup��o no Minist�rio do Planejamento, os fatos � que est�o nos levando l�", explicou o delegado. Os escrit�rios-alvo de busca e apreens�o na 18ª fase em Curitiba, segundo integrantes da for�a-tarefa, costumavam prestar servi�os ao PT.