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Estado de Minas

Ex-vereador do PT desviou R$ 52 milh�es, aponta Opera��o Lava-Jato

O ex-vereador petista � suspeito de arrecadar valores relacionados a vantagens indevidas que superam R$ 50 milh�es a partir de contratos de cr�dito consignado junto ao Minist�rio do Planejamento


postado em 13/08/2015 10:13 / atualizado em 13/08/2015 11:40

Integrantes da força-tarefa da Lava-Jato durante coletiva na manhã desta quinta-feira(foto: Reprodução/Youtube)
Integrantes da for�a-tarefa da Lava-Jato durante coletiva na manh� desta quinta-feira (foto: Reprodu��o/Youtube)
O ex-vereador Alexandre Oliveira Correa ( PT), de Americana , no interior de S�o Paulo, preso na 18ª Opera��o Lava-Jato, nesta quinta-feira, era o operador que antecedeu Milton Pascowitch, cuja dela��o premiada levou � pris�o do ex-ministro Jos� Dirceu, no dia 3 de agosto passado. Romano foi preso no Aeroporto de Congonhas, quando sairia para uma viagem. Ele deve chegar � Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba, no Paran�, no in�cio da tarde de hoje.

O ex-vereador petista � suspeito de arrecadar valores relacionados a vantagens indevidas que superam R$ 50 milh�es a partir de contratos de cr�dito consignado junto ao Minist�rio do Planejamento. At� aqui foram identificados pela Pol�cia Federal desvio de R$ 52 milh�es, repassados pelas empresas do Grupo Consist sob a falsa justificativa da presta��o de servi�os.

Segundo as as autoridades da Lava-Jato, os pagamentos ocorriam por meio de empresas de fachada. Foram identificados empresas de fachada e quatro escrit�rio de advocacia, que recebiam recursos, sem, no entanto, segundo apurou a PF, apresentar a contrapartida em servi�os prestados.

Desde a �ltima fase da Lava-Jato, a que prende Jos� Dirceu _ juntamente com o irm�o dele, solto nessa quarta-feira(12)-, havia suspeitas de desvios milion�rios efetuados por empresas do Grupo Consist Software nesses contratos, tamb�m relacionada a Milton Pascwitch. De acordo com as investiga��es, a Consist foi escolhida, em um acordo de coopera��o firmado entre o minist�rio e entidades da �rea, para gerir o software que faz pagamentos

De acordo coma Pol�cia Federal, mais de 20% dos R$ 52 milh�es desviados foram repassados entre os anos de 2011 e 2014, � empresa de Jamp Engenheiros, do operador Milton Pascowitch, e posteriormente destinados ao ent�o tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, que hoje se encontra preso em fun��o da Lava-Jato.

O procurador Roberson Pozzobon afirmou que os operadores mostraram "aud�cia" ao continuar desviando dinheiro mesmo com as investiga��es em andamento. Ele afirmou que esse � um argumento em defesa das pris�es cautelares.

Vi�va

O delegado da Pol�cia Federal M�rcio Adriano Anselmo disse que foram descobertos pagamentos mensais de R$ 30 mil para a vi�va de um ent�o secret�rio de Recursos Humanos do Minist�rio do Planejamento, cujos nomes n�o foram revelados.

O procurador Roberson Pozzobon afirmou que o esquema agora investigado tem liga��o "visceral" com o apurado pela Lava Jato. Segundo ele, o delator Pascovitch "represava" valores pagos por empresas para "abrir as comportas" para Jo�o Vaccari Neto, regularmente.


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