(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ex-vereador do PT liga jur�dico de Gleisi a propina paga a Gushiken


postado em 20/08/2015 13:07 / atualizado em 20/08/2015 13:30

S�o Paulo - O ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho, afirmou � Pol�cia Federal que foi Luis Gushiken (morto em 2013), ex-ministro de Comunica��o do governo Lula, que indicou o advogado Guilherme Gon�alves, jur�dico na �rea eleitoral da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para o recebimento de 9% da propina destinada a ele da empresa Consist Software, no contrato de empr�stimos consignados do Minist�rio do Planejamento.

"Inicialmente os honor�rios acordados com a Consist foram de 25,8%", contou ele, em depoimento prestado na sexta-feira, 14, � delegada de Pol�cia Federal Renata da Silva Rodrigues. O porcentual teria sido aumentado para 32%.

"Posteriormente, a pedido de Gushiken, destinou aproximadamente 9% para o escrit�rio Guilherme Gon�alves", revelou Romano, em colabora��o espont�nea prestada na oitiva.

O ex-ministro do governo Lula, segundo Romano, ainda indicou posteriormente uma segunda empresa que se beneficiaria dos honor�rios, que era ligada a "eles" (o Partido dos Trabalhadores).

Valores


Guilherme Gon�alves teria recebido mais de R$ 6 milh�es em propina, da empresa Consist Software, que desde 2010 prestava servi�os indiretamente para o Minist�rio do Planejamento. O advogado � ligado ao PT e pr�ximo da senadora Gleisi Hoffmann e de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunica��o).

O escrit�rio de advocacia de Gon�alves foi, segundo a for�a-tarefa da Lava-Jato, uma das seis pessoas jur�dicas utilizadas como canais para o pagamento de propinas utilizado por Romano, ex-vereador de Americana (SP) pelo PT e preso temporariamente no dia 13 de agosto. O juiz federal S�rgio Moro converteu, no dia 18, a cust�dia dele em pris�o preventiva.

Esquema alvo

Romano foi o �nico detido na 18ª fase da Lava-Jato, a Pixuleco II. Segundo as investiga��es, ele � suspeito de intermediar um contrato obtido pela Consist em 2010, envolvendo o Minist�rio do Planejamento para fornecimento de um software de gest�o para c�lculo de cr�dito consignado a mais de dois milh�es de servidores p�blicos federais.

Este contrato, segundo a Lava-Jato, gerou a cobran�a de ao menos R$ 50 milh�es em propinas nos �ltimos cinco anos.

O escrit�rio de Gon�alves atuou como jur�dico de campanhas de Gleisi e prestou servi�os para Paulo Bernardo. A senadora � alvo de investiga��o da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da Rep�blica. Em dela��es premiadas, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef afirmaram que Gleisi recebeu R$ 1 milh�o do esquema de corrup��o na estatal durante a campanha de 2010.

Defesa

Em nota, Gleisi Hoffmann esclarece "que conhece Guilherme Gon�alves, como militante do Partido dos Trabalhadores e depois como advogado das coliga��es partid�rias nas tr�s campanhas eleitorais em que disputou elei��es majorit�rias: 2008, 2010 e 2014".

A senadora tamb�m afirma que em "sua presta��o de contas dos processos eleitorais est� registrado o servi�o realizado e o pagamento respectivo, assim como de outros profissionais".

A nota tamb�m destaca que "o escrit�rio de Guilherme Gon�alves � conceituado e refer�ncia em direito eleitoral no Estado do Paran�, atendendo a v�rios partidos e candidatos" e que a senadora "desconhece as rela��es comerciais e contratuais do advogado".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)