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Estado de Minas

PF mira em escrit�rio de advocacia ligado ao PT na Pixuleco II


postado em 13/08/2015 13:31 / atualizado em 13/08/2015 13:47

Curitiba - A Pol�cia Federal faz buscas na manh� desta quinta-feira, 13, no escrit�rio de advocacia Guilherme Gon�alves & Sacha Reck, sediado no centro de Curitiba, que teria recebido R$ 4,64 milh�es entre setembro de 2010 e janeiro de 2013 da Consist Software, R$ 1,2 milh�o entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014 da SWR Inform�tica, e R$ 423,2 mil entre janeiro de 2012 e abril de 2012 da Consist Business, em todos os casos, a t�tulo de 'honor�rios advocat�cios'.

Segundo a PF, a banca '� ligada ao PT, presta servi�os ao PT'. O escrit�rio teria 'rela��es pr�ximas' com a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e o ex-ministro Paulo Bernardo (Comunica��es/Governo Dilma Rousseff) e atuou na campanha de Gleisi.

O novo esquema gira em torno de empr�stimos consignados no Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o, a partir do acesso de dados relativos a mais de 2 milh�es de servidores p�blicos federais. A organiza��o comandada pelo operador de propinas Alexandre Romano, preso nesta quinta, 13, 'auferia remunera��o decorrente desses servi�os'.

A PF informou que s�o quatro os escrit�rios de advocacia alvo da Pixuleco II, a 18ª fase da Lava Jato, dois deles situado em Curitiba, supostamente envolvidos no novo esquema descoberto pelas investiga��es - fraudes com valores de empr�stimos consignados no �mbito do Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o, do qual Paulo Bernardo foi titular entre mar�o de 2005 e janeiro de 2011 (governo Lula).

A PF n�o atribui a Gleisi e a Paulo Bernardo envolvimento na Pixuleco II. Gleisi � alvo de investiga��o da Lava Jato na Procuradoria-Geral da Rep�blica porque, segundo delatores, teria recebido R$ 1 milh�o na campanha de 2010.

O esquema descoberto pela Pixuleco II teria sido montado em 2010 e predominou at� julho de 2015, segundo rastreamento de pagamentos de propinas inclusive para a vi�va do ex-secret�rio de Recursos Humanos do Minist�rio do Planejamento.

O esquema beneficiava o ex-secret�rio de Recursos Humanos do Planejamento, na gest�o de Paulo Bernardo, Duvanier Paiva Ferreira, morto em 2013.

O escrit�rio 'ligado ao PT' atua na �rea administrativa, banc�ria e financeira, consumidor e contratos comerciais, al�m de empresarial penal, fus�es societ�rio e telecomunica��es.

Segundo a PF, recentemente houve desmembramento da sociedade de advogados, mas os escrit�rios desmembrados continuaram a funcionar no mesmo pr�dio. Um dos desmembrados, o escrit�rio de advocacia Gon�alves, Razuk, Lemos & Gabardo Advogados ainda teria recebido R$ 957,2 mil entre maio de 2014 a mar�o de 2015 da Consist Business Software a t�tulo de 'honor�rios advocat�cios'.

Sobre os pagamentos efetuados aos escrit�rios de advocacia, a PF afirma que, 'em pesquisa em fontes abertas, n�o logrou encontrar causas das empresas' que os contrataram.

O escrit�rio Guilherme Gon�alves n�o retornou contato da reportagem.


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