
Ap�s cr�ticas ao ajuste fiscal, mas com o apoio ao seu mandato durante pronunciamento de lideran�as sociais, a presidente Dilma Rousseff iniciou, nesta quinta-feira, no evento "Di�logo com Movimentos Sociais", o discurso pregando um esfor�o para mudar a desigualdade do Pa�s. "No passado foi poss�vel fazer o Pa�s para menos da metade (da popula��o), para um ter�o hoje � inadmiss�vel", disse. "Quem sempre teve dificuldade de compreender as diferen�as foram as elites do nosso Pa�s", completou.
Dilma afirmou que a sociedade brasileira � complexa, formada por varias etnias e que passou por uma profunda transforma��o nos �ltimos anos. "N�s modificamos, sim, a cara do Nordeste desse Pa�s. Modificamos a rela��o que o Estado tem com a parte mais pobre da sua sociedade e o grande m�rito dos �ltimos anos foi reconhecer a legitimidade de fazer pol�tica aos que mais precisam", afirmou.
A presidente reafirmou ainda que ir� lan�ar o Minha Casa Minha Vida 3 e admitiu dificuldade da constru��o de im�veis em capitais por conta do terreno caro.
Dilma refutou boatos de que o governo ir� fechar o Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio (MDA) e que ir� privatizar a Caixa. Ela defendeu ainda o uso dos royalties do Pr�-Sal para a Educa��o, apesar das negocia��es no Congresso para mudar o destino dos recursos.
"Ningu�m pensou em fechar o MDA. Nunca pensaram em privatizar a Caixa", disse. "Enquanto eu for presidente vou lutar at� a minha �ltima for�a para manter a lei de partilha", completou a presidente, lembrando que coordenou a legisla��o que destina recursos para a educa��o. "As baixinhas, bonitas e bravas da UNE (Uni�o Nacional dos Estudantes) deram grande contribui��o ao Pa�s para defender que os royalties e o fundo social sejam destinados � educa��o. O destino de royalties e o fundo social � educa��o � fundamental", completou.