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Estado de Minas

Dilma cita Carlos Lacerda para pedir respeito e criticar golpe

Ao falar sobre o assunto, a presidente disse que a disputa ocorre apenas na elei��es


postado em 13/08/2015 18:01 / atualizado em 13/08/2015 18:56

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

A presidente Dilma Rousseff (PT) citou, nesta quinta-feira, o jornalista e pol�tico Carlos Lacerda (1914-1977), advers�rio pol�tico do ex-presidente Get�lio Vargas, para pedir respeito ao estado de direito e criticar o golpe de Estado. "A nossa democracia, para ser plena, al�m de respeitar o estado de direito, al�m de n�o cair nas palavras do Lacerda: (Get�lio) n�o deve ser eleito; se eleito, n�o deve ser empossado; se empossado, n�o deve governar; se governar deve ser apeado do governo. Essa � a trajet�ria do golpe", afirmou a presidente durante o evento "Di�logo com os Movimentos Sociais", em Bras�lia.

A presidente, entretanto, pregou o respeito e o di�logo com as pessoas que pensam diferente. "Di�logo � diferente de pauleira", afirmou, destacando que di�logo "n�o � xingar pessoas ou praticar intoler�ncia". Dilma lembrou o passado de presa durante o regime militar e afirmou que sobreviveu. "A loteria de quem sobrevivia e quem n�o sobrevivia era puro acaso. Eu tenho de honrar todos os que n�o sobreviveram e temos de preservar a democracia, custe o custar", afirmou.

Ao falar sobre o assunto, disse que a disputa ocorre apenas na elei��es. "Brigo at� a hora do voto, depois respeito o resultado da elei��o", completou. A presidente citou, inclusive, uma carta do Papa Francisco ao Brasil por ocasi�o dos eventos esportivos no Pa�s e lembrou que o pont�fice destacou a import�ncia do 'fair play' para que se respeite o resultado do jogo, em uma alus�o ao resultado da elei��o. Em meio a isso, Dilma voltou a citar o cantor e compositor pernambucano Lenine para falar que aguenta press�o. "A gente enverga, mas n�o quebra", citou.

A presidente tamb�m tocou na quest�o da redu��o da maioridade penal, lembrando que se manifestou contra a diminui��o dos atuais 18 anos. "A redu��o da maioridade penal tem uma vis�o n�o apenas conservadora, mas tamb�m equivocada, uma vez que h� experi�ncias mostrando que esse n�o � o caminho", disse. "O encarceramento n�o � a solu��o. Mas � preciso haver medidas repressivas contra quadrilhas que usam jovem como escudo de prote��o", destacou.

A presidente Dilma encerrou o pronunciamento defendendo o di�logo com os advers�rios, afirmando que vai tomar todas as medidas para que o Pa�s volte a crescer o mais r�pido poss�vel. "Vamos fazer todo o poss�vel para n�o haver retrocesso, temos de avan�ar. Eu n�o estou aqui para resolver todos os problemas este ano, estou aqui para entregar esse Pa�s muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018", afirmou Dilma, num recado claro aos que defendem o impeachment ou a ren�ncia dela.

A presidente disse ainda que depois de tudo que passou est� em situa��o de realizar o que sonhou: "que esse Pa�s n�o seja apenas a s�tima economia do mundo, mas seja s�tima na��o, que ainda n�o somos por conta da desigualdade social", e completou: "eu melhorei, mudei, mas nunca mudei de lado", concluiu.


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