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Estado de Minas

Janot defende moderniza��o de investiga��o contra 'elite do crime'

Procurador-geral da Rep�blica tamb�m defendeu a coopera��o e o fim das disputas entre �rg�os de investiga��es. Na Opera��o lava-jato, a PGR e a Pol�cia Federal tiveram diverg�ncias que atrasaram depoimentos


postado em 17/08/2015 16:37 / atualizado em 17/08/2015 20:45

Janot falou em remodelação do procedimento de investigação criminal durante evento na Escola Superior do Ministério Público da União (ESPMU)(foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)
Janot falou em remodela��o do procedimento de investiga��o criminal durante evento na Escola Superior do Minist�rio P�blico da Uni�o (ESPMU) (foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)

Bras�lia - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, defendeu nesta segunda-feira uma moderniza��o dos m�todos de investiga��o para alcan�ar o que chamou de uma criminalidade sofisticada, informatizada, internacional e relacionada a grupos com "elevado vi�s econ�mico e pol�tico". "A chamada elite do crime", disse, ao defender que m�todos e rotinas antigos de investiga��o se mostram "esgotados". "O sistema de persecu��o criminal precisa reagir e assim deve fazer de modo equivalente aos danos sociais que se formaram na sociedade industrial desenvolvida", completou.

"Um sistema de investiga��o contempor�neo precisa preocupar-se com a utiliza��o da propriedade que produz milion�rios sob determinadas circunst�ncias. � necess�rio mudar o vi�s, primar por uma investiga��o que seja eficiente para neutralizar n�o s� o solit�rio social mas outrossim o criminoso do colarinho branco", disse o procurador-geral. Ele defendeu investimento em tecnologia para estruturar dados e a facilita��o de coleta de informa��es, al�m da coopera��o entre �rg�os p�blicos para possibilitar a investiga��o dos crimes.

Em evento na Escola Superior do Minist�rio P�blico da Uni�o (ESPMU) para divulgar uma pesquisa sobre a investiga��o de crimes de corrup��o e delitos econ�micos, Janot afirmou que o inqu�rito policial � um procedimento que precisa ser revisto, diante da "escalada exponencial de uma criminalidade cada vez mais complexa, informatizada e da necessidade de persecu��o a sofisticados grupos com elevado vi�s econ�mico e pol�tico".

"Da mesma forma, nosso procedimento de investiga��o criminal deve ser remodelado. Hoje a maior parte dos crimes objeto da pesquisa (como corrup��o), quando elucidados, dependem da coopera��o de pessoas e corpora��es", afirmou o procurador-geral da Rep�blica. "O esfor�o investigativo para desvelamento do crime na sociedade da informa��o � extremamente complexo."

Janot � respons�vel pela condu��o das investiga��es de pol�ticos por suposta participa��o na Opera��o Lava-Jato. Ap�s pedir a abertura de inqu�ritos, em mar�o, ele deve apresentar nas pr�ximas semanas as primeiras den�ncias contra pol�ticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando pedir� a abertura de uma a��o penal nos casos em que a investiga��o j� est� avan�ada.

Ele defendeu ainda a coopera��o e o fim das disputas entre �rg�os de investiga��es. Na Lava-Jato, Pol�cia Federal e PGR tiveram diverg�ncias ap�s a abertura dos inqu�ritos sobre a condu��o das investiga��es, o que paralisou por cerca de uma semana a tomada de depoimentos. "� necess�rio que deixemos de lado a cultura sect�ria e individualista, as disputas instrumentais e simb�licas e lutemos para que os diversos �rg�os p�blicos dentro de suas especialidades investigat�rias possam contribuir para efetiva neutraliza��o do crime, em especial dos delitos que corroem os alicerces do pr�prio Estado", defendeu nesta tarde o procurador-geral.

Dez medidas

Janot aproveitou para pedir a procuradores nesta tarde apoio �s dez medidas apresentadas pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) contra a corrup��o. A inten��o � colher 1,5 milh�o de assinaturas para encaminhar as propostas ao Congresso Nacional. Entre as propostas est� a de tornar a corrup��o um crime hediondo. "Pe�o a voc�s que integrem esse movimento e, mais que isso, que repliquem nosso pedido", disse Janot, afirmando que as sugest�es aos parlamentares devem servir para auxiliar na profissionaliza��o da investiga��o de crimes de colarinho branco e corrup��o. O coordenador da For�a Tarefa da Opera��o Lava-Jato no Paran�, Deltan Dallagnol, tamb�m tem feito propaganda da iniciativa do MPF.


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