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Estado de Minas

Presidente da Queiroz Galv�o diz que 'nunca' pagou propinas a almirante


postado em 17/08/2015 17:19 / atualizado em 17/08/2015 18:39

S�o Paulo e Curitiba - O diretor-presidente da empreiteira Queiroz Galv�o, Petronio Braz Junior, disse que 'n�o tem conhecimento' de que o Cons�rcio Angramon, que atuou nas obras de Angra 3, ou algum de seus representantes tenha oferecido propina ao ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Preso em 28 de julho na Opera��o Radioatividade, etapa da Lava Jato que chegou � Eletronuclear, o almirante Othon Luiz est� sob suspeita de ter recebido R$ 4,5 milh�es em suborno de empreiteiras ligadas �s obras de Angra 3.

"N�o tem conhecimento de que o cons�rcio ou algum de seus representantes tenha oferecido vantagens indevidas para Othon Luiz Pinheiro da Silva ou outrem, visando obter facilidades na licita��o", afirmou Petronio Braz Junior em depoimento em 3 de agosto. "Nunca autorizou ou realizou pagamentos ou vantagens indevidas relacionadas �s obras sob responsabilidade do Cons�rcio Angramon a servidores da empresa Eletronuclear ou para outros agentes p�blicos, pol�ticos ou para agremia��es pol�ticas, nem nunca autorizou pagamento de vantagens indevidas."

O ex-presidente da Camargo Corr�a Dalton Avancini, j� condenado na Lava Jato por corrup��o, afirmou em dela��o premiada que o diretor-presidente da Queiroz Galv�o participou de uma reuni�o, em agosto de 2014, na qual se falou sobre 'certos compromissos do pagamento de propina ao PMDB (1%) e a dirigentes da Eletronuclear". Tamb�m estiveram na reuni�o Fl�vio David Barra, presidente da Andrade Gutierrez Energia e preso na Radioatividade, e os empres�rios Ricardo Ourique, pela Techint, Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e delator, Fabio Gandolfo, pela Odebrecht, e 'um executivo de nome Renato', pela EBE.

"Gostaria de esclarecer que os cons�rcios Angra 3 e UNA3 j� tinham vencido as licita��es para as obras da usina Angra 3 em 2013, e que s� restava assinar o contrato, o que ocorreu em setembro de 2014; que, por esta raz�o a reuni�o ocorrida em agosto ou setembro de 2014 n�o teve nenhuma influ�ncia nas licita��es j� ocorridas", relatou Petronio Junior. "O declarante desconhece qualquer ajuste pr�vio ao processo licitat�rio com a finalidade de fraudar o resultado do mesmo em benef�cio das empresas EBE, Camargo Corr�a, Andrade Gutierrez, UTC, Techint, Odebrecht e Queiroz Galv�o."

Petronio Junior disse que � diretor presidente da Queiroz Galv�o desde dezembro de 2012. Ele afirmou que n�o tinha 'poder decis�rio da gest�o do cons�rcio'. Segundo ele, a empreiteira tinha um representante no conselho do cons�rcio.

"A �nica reuni�o em que teria participado com estas empresas seria a j� mencionada anteriormente; que, nunca pagou vantagens indevidas para Othon Luiz Pinheiro da Silva; que, n�o participa do quadro societ�rio de nenhuma empresa; que, nunca utilizou a construtora Queiroz Galv�o para legalizar ou repassar dinheiro oriundo de vantagens indevidas para Othon Luiz Pinheiro da Silva ou para outrem anteriormente; n�o houve qualquer discuss�o que o declarante tenha ouvido diretamente ou por meio de outrem acerca da fixa��o de valores e repasses que cada empreiteira do cons�rcio Angramon destinaria para Othon Luiz Pinheiro da Silva, conforme alegado por Dalton Avancini."

A pris�o de Othon Luiz deixou a comunidade nuclear em choque. Nome de grande prest�gio na �rea, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro.


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