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Estado de Minas

Por impeachment, movimentos v�o pressionar TCU

Na semana passada, o ministro do STF decidiu, em car�ter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sess�o conjunta


postado em 18/08/2015 07:07 / atualizado em 18/08/2015 07:46

Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo, contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as pr�ximas manifesta��es ser�o focadas na quest�o do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Bras�lia em frente ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) - que est� analisando o balan�o cont�bil da presidente - e tamb�m diante da resid�ncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o respons�vel por conduzir a vota��o das contas de Dilma no Congresso Nacional.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em car�ter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sess�o conjunta - formada por deputados e senadores e n�o pelas Casas Legislativas separadas. A decis�o tirou poder do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de aprecia��o do balan�o cont�bil da petista.



Com a determina��o de Barroso, uma eventual vota��o pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que j� foi alvo dos protestos de ontem por ter se aproximado do Pal�cio do Planalto e ter feito gestos pol�ticos que tem ajudado Dilma a sair das cordas.

"Nossos pr�ximos atos, que n�o ser�o em massa, estar�o focados na quest�o do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. N�o temos data ainda. Vamos come�ar a decidir isso hoje", disse um dos l�deres do Vem Pra Rua, o empres�rio Rog�rio Chequer. "� necess�rio que a campanha de Dilma tamb�m seja investigada".

Balan�o

A avalia��o dos movimentos sobre as manifesta��es de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "N�o foi a menor manifesta��o, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unifica��o do discurso dos movimentos e pela maior politiza��o dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.

Chequer atribuiu a uniformiza��o dos discursos ao levantamento das insatisfa��es feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment (de Dilma), apoio a investiga��es (em rela��o � Opera��o Lava Jato) e o rep�dio ao retorno de Lula", disse Chequer. "� resultado de levantamento de quais s�o as insatisfa��es.

O empres�rio afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, ontem, no Facebook, escreveu que uma eventual ren�ncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.

"O problema da ren�ncia � que a gente depende �nica e exclusivamente de Dilma, que n�o tem tomado as melhores decis�es ultimamente. O impeachment n�o acaba dependendo dela. Acontece que o pa�s vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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