
O plen�rio da C�mara come�ou a discutir h� pouco o projeto de lei que altera as regras de reajuste do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS). O projeto prev� que os recursos do fundo depositados a partir de janeiro de 2016 ser�o corrigidos pelo �ndice da caderneta de poupan�a.
Mesmo com o inicio da discuss�o da mat�ria, ainda n�o h� acordo sobre o texto a ser votado pelos deputados. Lideran�as governistas buscam com o relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), um texto de consenso para ser votado ainda hoje.
O relator informou que a proposta a ser apresentada em plen�rio prev� um escalonamento de quatro anos para corre��o dos novos dep�sitos do FGTS. De acordo com Rodrigo Maia, em 2016 o reajuste ser� de 4% mais TR. Em 2017, passar� para 4,5% mais TR. Em 2018 e 2019, o reajuste ser�, respectivamente, de 5,5% mais TR e 6% mais a TR, percentual igual ao rendimento da caderneta de poupan�a.
Mais cedo, o l�der do DEM, deputado Mendon�a Filho (PE), adiantou que a oposi��o concordava com um escalonamento em tr�s anos.
Segundo ele, em 2016 a corre��o seria de 3%, mais 1% e mais a TR. Em 2017, seria acrescida 1% � corre��o de 2016 e, em 2018, seriam os atuais 3% mais os �ndices aplicados em 2016 e em 2017. A partir da�, a corre��o dos recursos do FGTS seria a mesma da poupan�a. “O escalonamento d� tempo para o governo se adaptar e dar uma resposta aos trabalhadores, que perdem dinheiro dos seus dep�sitos”, disse Mendon�a Filho.
L�der do governo, o deputado Jos� Guimar�es (PT-CE) acredita que ser� poss�vel fechar um acordo para vota��o da proposta ainda hoje. Segundo ele, o governo pretende chegar a um acordo para vota��o. “Estamos buscando o dialogo e o entendimento. Esse � o esfor�o que estamos fazendo para preservar o fundo”, afirmou o l�der.
Enquanto as lideran�as tentam o acordo, os deputados debatem o projeto em plen�rio. As galerias est�o ocupadas por sindicalistas da For�a Sindical, central que defende a aprova��o a corre��o do FGTS pelo mesmo �ndice da poupan�a.
O projeto em aprecia��o foi apresentado pelos deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da For�a Sindical, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Mendon�a Filho (DEM-PE).
Com Ag�ncia Brasil