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Estado de Minas

Em depoimento � CPI da Petrobras, doleiro nega conhecer diretores da estatal


postado em 20/08/2015 13:58

Munido de habeas corpus que garante o direito de ficar em sil�ncio durante depoimento na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, o doleiro Raul Henrique Srour, dono da corretora Districash, negou hoje (20) conhecer diretores da estatal e pol�ticos citados na Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal (PF). Ele n�o respondeu se conhece a doleira Nelma Kodama, respons�vel pela den�ncia contra ele e outros doleiros, feita h� tr�s meses em depoimento � Justi�a de Curitiba, e disse que se sente v�tima. “N�o conhe�o ningu�m”, afirmou.

A doleira Nelma Kodama trabalhava para Alberto Youssef no esquema de lavagem de dinheiro e de evas�o de divisas relativas a desvios na estatal. Ela foi condenada a 18 anos e � considerada, pelo Minist�rio P�blico, l�der do grupo criminoso que operava no mercado ilegal de c�mbio. Segundo a acusa��o, o dinheiro desviado era usado para o pagamento de propina.

Al�m de Raul Srour, a doleira acusa Fernando Heller, diretor da corretora TOV – uma das principais corretoras citadas em depoimentos da Lava Jato como canal para opera��es de d�lar e pagamento de importa��es fantasmas – de participar de opera��es ilegais no mercado de c�mbio.

A TOV tamb�m est� sendo investigada pelo Banco Central, como confirmou, na �ltima semana, o diretor de Fiscaliza��o da institui��o Anthero de Moraes Meirelles, em depoimento � CPI. Segundo ele, o BC investiga todas as casas de c�mbio citadas na opera��o por suspeitas de opera��es il�citas.

Os doleiros Paulo Pires de Almeida e Marco Ernst Matalon tamb�m eram esperados para depor na reuni�o de hoje, mas n�o compareceram e ter�o os depoimentos remarcados. Pires de Almeida, que tem envolvimento com Raul Srour, alegou que est� em lugar de dif�cil acesso e por isso n�o p�de vir a Bras�lia. J� a defesa de Matalon alegou que ele est� doente. Matalon tem envolvimento com o doleiro L�cio Funaro – um dos delatores do esquema do mensal�o.

Eduardo Cunha


Durante a reuni�o desta quinta-feira, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) defendeu a convoca��o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para explicar � CPI as den�ncias feitas pelo empres�rio J�lio Camargo contra o peemedebista. Em dela��o premiada, Camargo disse que pagou US$ 5 milh�es em propina para viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras para a empresa Toyo Setal.

O pedido feito repetidas vezes durante a sess�o acabou provocando tumulto. Enquanto, de um lado, parlamentares favor�veis � convoca��o acusavam o comando da CPI de “blindar” alguns investigados, o presidente da comiss�o Hugo Motta (PMDB-PB) e outros parlamentares reagiram, explicando que o colegiado tem um cronograma que deve ser seguido.


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