Atos no MS e no PR defendem Dilma e pedem sa�da de Cunha da presid�ncia da C�mara

Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu, conforme organizadores, cerca de mil pessoas em Campo Grande (MS). Concentrados no cruzamento das Ruas 14 de Julho com Bar�o do Rio Branco, os manifestantes criticaram o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), al�m do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em Campo Grande, a Pol�cia Militar n�o divulgou o n�mero de participantes do ato.

Em Curitiba, manifestantes ligados � Central �nica dos Trabalhadores e outras entidades reuniram-se no centro da cidade para um ato em defesa do governo federal. De acordo com os participantes, a manifesta��o seria um contraponto aos protestos do �ltimo domingo, 16, que pediu o impeachment da presidente.

O tenente-coronel Zanatta, respons�vel pelo policiamento na manifesta��o curitibana, afirma que n�o foram registrados incidentes. "Estamos trabalhando para garantir o direito das pessoas manifestarem", disse. O grupo reuniu-se em frente ao pr�dio hist�rico da Universidade Federal do Paran� (UFPR), na Pra�a Santos Andrade, regi�o central. Em seguida percorreu o mesmo trajeto que os manifestantes de domingo, encerrando com discursos na Boca Maldita. As palavras de ordem pediram a sa�da do presidente da C�mara, Eduardo Cunha. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), tamb�m foi alvo de cr�ticas na manifesta��o.

Os organizadores estimam que 4 mil pessoas participam das manifesta��es em Curitiba. J� a Pol�cia Militar estimou em 400 pessoas o n�mero de manifestantes.

"Somos contra a corrup��o e a pol�tica econ�mica adotada pelo governo, mas tamb�m contra o golpe e volta da ditadura", pontuou o presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Genilson Duarte., no Paran� "O Eduardo Cunha tem que pagar por erros cometidos e ser afastado da presid�ncia da C�mara. J� o Renan descumpre acordo com as centrais sindicais ao tentar aprovar, em regime de urg�ncia, projetos de terceiriza��o e que pretende cobrar de parte da popula��o os atendimentos do SUS".

Tamb�m participaram do ato em Campo Grande representantes da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), entidades sindicais da constru��o civil, alimenta��o, partidos de esquerda e professores em greve na capital matogrossensse, que reivindicam cumprimento de lei que estabelece reajuste de 13,01% ao magist�rio.

Manifesta��es acontecem em diversas cidades nesta quinta-feira, 20. No Rio de Janeiro, os manifestantes colaram panfletos em frente ao escrit�rio do presidente da C�mara Eduardo Cunha. O ato promovido pelo MTST, Juventude do PSOL e grupo Rua encerrou-se por volta de 13h30 na porta do gabinete do deputado, no centro da capital.