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Estado de Minas

Em nota, Cunha diz que continuar� exercendo com lisura a presid�ncia da C�mara

o documento, Cunha diz respeitar o Minist�rio P�blico Federal, mas destacou que n�o se pode confundir trabalho s�rio com "trabalho de exce��o"


postado em 20/08/2015 19:25 / atualizado em 20/08/2015 19:51

(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira / C�mara dos Deputados)

Em nota, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que est� absolutamente sereno e refutou "as ila��es" das den�ncias apresentadas na tarde desta quinta, pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dizendo-se inocente e aliviado por j� ter o assunto aos cuidados do Judici�rio, Cunha afirma que foi escolhido para ser investigado e para ser denunciado. "N�o participei e n�o participo de qualquer acord�o e certamente com o desenrolar assistiremos � comprova��o da atua��o do governo, que j� se prop�s � recondu��o do procurador (Rodrigo Janot), na tentativa de calar e retalhar a minha atua��o pol�tica."

No documento, Cunha diz respeitar o Minist�rio P�blico Federal, mas destacou que n�o se pode confundir trabalho s�rio com "trabalho de exce��o". Para o peemedebista, soa estranho a den�ncia ser divulgada �s v�speras de protestos organizados pelo PT, cujo objetivo, segundo ele, � de atac�-lo. "Tamb�m � muito estranho n�o ter nenhuma den�ncia contra membro do PT ou do governo, detentor de foro privilegiado", completou.

Cunha, que segue em seu gabinete recebendo parlamentares aliados, diz na nota que a s�rie de esc�ndalos envolvendo a Petrobras foi patrocinada pelo PT e por seu governo. E que n�o seria poss�vel "retirar do colo deles e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT" as den�ncias.

"Estou com a consci�ncia tranquila e continuarei realizando meu trabalho como presidente da C�mara dos Deputados, com a mesma lisura e independ�ncia que sempre nortearam os meus atos, dentro do meu compromisso de campanha de ter uma C�mara independente", enfatizou.

No final da nota, o peemedebista lembra que foi denunciado em 2013 pelo MPF e que, na ocasi�o, a den�ncia foi aceita pelo pleno do STF, mas no ano passado ele foi absolvido por unanimidade. Ele prega, ainda, a necessidade de respeito ao princ�pio da presun��o da inoc�ncia. "Registro ainda que confio plenamente na isen��o e imparcialidade do STF para conter esta tentativa de injusti�a." finaliza.

Press�o

Mais cedo, parlamentares que fazem oposi��o a Cunha divulgaram manifesto pedindo o seu afastamento imediato do cargo. A inten��o do grupo (que hoje gira em torno de 40 deputados e espera-se que envolva 100) � entrar com representa��o contra ele no Conselho de �tica se a den�ncia for acatada pelo STF e ele se transformar em r�u. Em outra frente, os deputados pretendem pressionar a c�pula da CPI da Petrobras para que o peemedebista deponha na comiss�o.


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