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Estado de Minas

'Fui escolhido para ser denunciado', diz Eduardo Cunha


postado em 21/08/2015 07:37 / atualizado em 21/08/2015 08:39

Bras�lia - O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu no fim da tarde dessa quinta-feira, 20, as 85 p�ginas da den�ncia do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Ap�s uma reuni�o com integrantes do seu grupo pol�tico no gabinete da presid�ncia da Casa, o deputado divulgou uma nota na qual afirmou que � inocente e voltou a acusar o governo federal de estar por tr�s das investiga��es e da acusa��o formal apresentada pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

"Como eu j� disse, fui escolhido para ser investigado e, agora, ao que parece, estou tamb�m sendo escolhido para ser denunciado, e ainda, figurando como o primeiro da lista", disse Cunha, alegando que recebeu a den�ncia com serenidade e al�vio porque "agora o assunto passa para o Poder Judici�rio".

"N�o participei e n�o participo de qualquer acord�o e certamente, com o desenrolar, assistiremos � comprova��o da atua��o do governo, que j� prop�s a recondu��o do procurador, na tentativa de calar e retaliar a minha atua��o pol�tica."

O peemedebista afirmou tamb�m que considera "muito estranho n�o ter ainda nenhuma den�ncia contra membro do PT ou do governo, detentor de foro privilegiado". "� evid�ncia de que essa s�rie de esc�ndalos foi patrocinada pelo PT e seu governo, n�o seria poss�vel retirar do colo deles e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT os in�meros il�citos praticados na Petrobras". O peemedebista ainda disse "achar estranho" o fato de a den�ncia ter sido publicada no mesmo dia em que houve manifesta��es contra ele nas ruas.

Solidariedade


Antes de divulgar a nota, Cunha se reuniu em seu gabinete - com janelas voltadas para o Supremo Tribunal Federal - com l�deres partid�rios e deputados que foram prestar "solidariedade". O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) leu trechos do resumo da acusa��o de Janot, postado no site oficial do Minist�rio P�blico Federal. Segundo relatos, Cunha rebateu "ponto a ponto", considerou a pe�a acusat�ria como "rid�cula" e disse que "a montanha tinha parido um rato".

Nas conversas com o grupo de aliados, o peemedebista, conforme relatos, afirmou em v�rias ocasi�es que era alvo de um "compl�" arquitetado por Janot, pelo Pal�cio do Planalto e pelo PT, em raz�o de ele ter rompido como o governo em julho.

For�a

Cunha reiterou que n�o vai se afastar do cargo. Ele vai participar nesta sexta-feira, 21, de um ato da For�a Sindical, em S�o Paulo, organizado pelo presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a, um de seus aliados. "Ele votou com os trabalhadores. Ter� o apoio da entidade", disse Paulinho.

Segundo ele, a reuni�o foi marcada h� duas semanas para tratar dos vetos da presidente Dilma Rousseff, entre eles o referente � flexibiliza��o do fator previdenci�rio. Tamb�m est� na pauta o veto � extens�o da regra de corre��o do sal�rio m�nimo para todos os aposentados. Paulinho disse que, "com certeza", haver� manifesta��o de apoio a Cunha.

Al�m do ato em S�o Paulo, integrantes do grupo de Cunha v�o insistir no argumento de que � necess�rio que haja o amplo direito de defesa e presun��o de inoc�ncia. "O PGR tem a prerrogativa de fazer a den�ncia, e agora � o momento da defesa. Esse epis�dio n�o atrapalha a condu��o dos trabalhos. Esse � um processo que diz respeito apenas � pessoa do Eduardo Cunha", afirmou o deputado S�rgio Souza (PMDB-PR), ap�s deixar o gabinete da presid�ncia da C�mara. "� importante que ele consiga provar a inoc�ncia at� para o bem da institui��o", ressaltou Avelino.

O l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF), disse que a rea��o de Cunha passa por colocar em pauta projetos que dialoguem com a "vida real" da popula��o.


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