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Estado de Minas

Foragida, prefeita de Bom Jardim j� � alvo de tr�s a��es por improbidade no Maranh�o


postado em 24/08/2015 16:19 / atualizado em 24/08/2015 17:36

A prefeita da cidade de Bom Jardim, no Maranh�o, Lidiane Rocha (PP-MA), suspeita de fraudes em licita��o e desvio de recursos de merenda escolar, j� � alvo de tr�s a��es propostas pelo Minist�rio P�blico do Estado, em 2013 e 2014, por irregularidades na educa��o municipal. Lidiane Rocha est� foragida desde quinta-feira, 20, quando a Pol�cia Federal foi at� sua casa cumprir um mandado de pris�o preventiva da Justi�a Federal e n�o a encontrou.

Nos pr�ximos dias, dever� ser ajuizada outra a��o, que pedir� o afastamento de Lidiane Rocha do cargo. Bom Jardim fica a cerca de 275 quil�metros da capital S�o Lu�s. A cidade tem 40 mil habitantes.

Vaidosa, 25 anos, Lidiane exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padr�o para uma cidade � beira da mis�ria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupa��o com a beleza, o que inclui at� cirurgia pl�stica, marcam o dia a dia da mo�a que, conforme seu registro na Justi�a eleitoral, candidatou-se pela coliga��o 'A esperan�a do povo'. O verdadeiro nome da prefeita � Lidiane Leite da Silva. Na Justi�a Eleitoral, ela � Lidiane Rocha.

Em 23 de outubro de 2014, a promotora da comarca de Bom Jardim, Karina Freitas Chaves, ajuizou a��o civil p�blica contra a prefeita, por ato de improbidade administrativa devido ao descumprimento de decis�o judicial. A senten�a descumprida refere-se � a��o civil movida pelo Minist�rio P�blico do Maranh�o em 8 de abril de 2014. Naquela a��o, a promotora requereu, em pedido liminar, a urg�ncia na regulariza��o do fornecimento de merenda escolar, 'o qual tem prejudicado o calend�rio de aulas no munic�pio'.

"No entanto, apesar de a Justi�a ter concedido decis�o favor�vel ao Minist�rio P�blico, a prefeitura descumpriu a ordem judicial para que fossem adotadas todas as medidas necess�rias para a entrega, nas escolas da rede municipal, da totalidade de alimentos referente a um m�s de aula (20 dias), durante todo o per�odo letivo", informou nota do Minist�rio P�blico na �poca.

A Promotoria de Justi�a de Bom Jardim j� havia ajuizado, em julho 2013, a��o civil p�blica questionando a oferta irregular de ensino e o n�o cumprimento do calend�rio escolar devido � falta de professores, de transporte e de merenda escolar.

De acordo com o delegado federal Ronildo da Silveira, respons�vel pelo caso, a suspeita que pesa contra Lidiane � que toda a licita��o de merenda escolar tenha sido fraudada, provocando preju�zo estimado at� R$ 1 milh�o. O delegado diz ter certeza de que R$ 300 mil, parceladamente, foram desviados do contrato. O valor corresponderia ao que seria pago da licita��o a agricultores locais.

"Na hora de pagar os agricultores, o ex-namorado ia ao banco e sacava o dinheiro em conjunto com agricultores. Pegava o dinheiro e deixava migalha com eles, muito pouco, para mant�-los calados", explica o delegado.

O federal conta que as investiga��es come�aram ap�s agricultores afirmarem que recebiam dinheiro, mas n�o forneciam nenhum alimento para a escola. Chamou a aten��o da PF, ainda, a vida que a prefeita ostentava em uma rede social.

"Muitas viagens, (Lidiane) colocava na internet que estava na hora de comprar um carro melhor, ve�culo de luxo, vivia em festa, fazendo cirurgia pl�stica", relata o delegado.


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