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Estado de Minas

Em sabatina, Janot defende dela��o como instrumento para acelerar investiga��es

"O colaborador n�o � um dedo duro, n�o � um X-9, n�o � um caguete. Ele tem primeiro que confessar o crime", afirmou


postado em 26/08/2015 11:37 / atualizado em 26/08/2015 11:47

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, defendeu na manh� desta quarta-feira o uso da dela��o premiada ao afirmar que o instrumento permite que as investiga��es sejam mais c�leres e lembrou que a colabora��o � usada em pa�ses com sistemas jur�dicos semelhantes ao brasileiro, como Fran�a, Portugal e It�lia. "O colaborador n�o � um dedo duro, n�o � um X-9, n�o � um caguete. Ele tem primeiro que confessar o crime", afirmou o procurador-geral da Rep�blica, ao ser sabatinado pela CCJ do Senado.

Ele afirmou ainda que n�o se pode usar o "mero depoimento" do delator como prova e suporte para uma den�ncia (acusa��o formal), sendo necess�rio colher provas para embasar a acusa��o.


"� uma quest�o t�cnica e ela tem a possibilidade, a vantagem t�cnica, de acelerar em muito as investiga��es", afirmou. Janot descartou ainda a possibilidade de que as dela��es firmadas no �mbito da Lava Jato tenham sido firmadas em raz�o da pris�o de investigados. "Na verdade, 79% (das dela��es) foram obtidas com r�us soltos. Somente 20% ocorreram com r�us presos", afirmou.

O procurador foi questionado tamb�m sobre acordos de leni�ncia, firmados por empresas que aceitam colaborar com a investiga��o. De acordo com Janot, acordos de leni�ncia firmados pela Controladoria Geral da Uni�o (CGU) e pelo Cade n�o tem reflexos no �mbito penal.

Swissleaks

O procurador-geral foi questionado sobre a apura��o do caso chamado Swissleaks, em que houve vazamento de dados de correntistas do HSBC na Su��a. De acordo com ele, inicialmente houve um problema para obter as informa��es, que estavam sob guarda da Fran�a.

Ap�s a chegada dos dados, a PGR enfrenta um novo obst�culo, que � uma quest�o de tecnologia. Segundo Janot, o sistema do HSBC foi alterado depois de 2006 e � preciso "conseguir compatibilizar o novo sistema com o sistema antigo para que possamos ter acesso firme e confi�vel dessas informa��es, dessas contas". "Estamos trabalhando nesse aspecto, a pr�pria Fran�a se comprometeu a auxiliar nosso pessoal de tecnologia", afirmou.

Janot disse que se reuniu com juiz de Lyon, na Fran�a, que recebeu as informa��es e disse ter se assustado com o n�mero de brasileiros e o valor de dep�sitos feitos por cidad�os do Brasil no HSBC na Su��a.


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