O presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), ministro Francisco Falc�o, considera improv�vel a anula��o da Opera��o Lava-Jato, que investiga o esquema de corrup��o na Petrobras. Desde as pris�es dos primeiros investigados na Lava-Jato, em novembro do ano passado, as defesas dos acusados dizem que h� ilegalidades nas decis�es da Justi�a Federal que fundamentaram as pris�es.
Em mar�o, o STJ abriu inqu�ritos contra os governadores do Acre, Ti�o Viana, e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o. Eles foram citados em depoimentos de dela��o premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. “Acho muito pouco prov�vel, acho improv�vel pelos fatos como est�o postos.”, avaliou Falc�o.
Em uma entrevista hoje sobre o lan�amento de um semin�rio sobre o combate � lavagem de dinheiro, o ministro Luis Felipe Salom�o, relator dos processos contra os governadores, ressaltou que, al�m dos depoimentos, � preciso apresenta��o de provas contra os acusados.
“A dela��o � um dos elementos de prova. � preciso que venha sufragada pelo conjunto de provas para o juiz formar sua convic��o. E essa � uma garantia n�o s� do acusado, mas de toda a sociedade”, disse o ministro.
Em 2011, a Opera��o Satiagraha foi anulada pelo STJ. Na ocasi�o, os ministros da Quinta Turma entenderam que as provas da opera��o ficaram comprometidas com a participa��o da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) na opera��o. No mesmo ano, o tribunal considerou ilegais as provas obtidas na Opera��o Castelo de Areia, que investigou a empreiteira Camargo Correa.