O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira ap�s entregar ao Congresso Nacional a proposta de Or�amento de 2016, que � preciso uma "ponte para garantir a estabilidade fiscal". Ap�s apresentar uma expectativa de d�ficit para o pr�ximo ano, o ministro ressaltou que o governo ainda n�o tem todas as medidas detalhadas porque envolvem a��es legislativas e que "dever�o ser constru�das nas pr�ximas semanas e meses com di�logo com o Congresso".
"Precisamos de uma ponte segura e de receitas que permitam cobrir despesas no curto prazo", disse o ministro.
"Temos esse trabalho a fazer para chegarmos a resultados que sejam compat�veis com a estabilidade da economia e continua��o do reequil�brio da economia que j� est� em curso", frisou Levy.
O ministro lembrou que ser� necess�rio encontrar caminhos para trazer o or�amento para o equil�brio necess�rio e que, para isso, � preciso lidar com quest�es de m�dio e longo prazo.
O dirigente da Fazenda fez quest�o de ressaltar a necessidade de responder ao novo ambiente econ�mico, evolu��o do gasto obrigat�rio, demografia e necessidade de investimentos em infraestrutura. "� preciso criar condi��es para o crescimento e desenvolvimento", ressaltou.
Desafio
Com a necessidade de aprovar medidas que est�o sendo discutidas com o Congresso, o ministro da Fazenda ressaltou a necessidade de o governo conseguir uma fonte segura e que proporcione estabilidade fiscal. Para Levy, o governo precisar� adotar "uma s�rie de medidas". "Esse � o desenho e o desafio, � uma coisa que a gente constr�i com a harmonia dos poderes, e isso tem sido orienta��o da presidente", disse.
O ministro ressaltou que alguns elementos n�o econ�micos t�m influenciado na economia mas, que com a supera��o, o pa�s "vai conseguir". "Sabemos onde queremos chegar e sabemos como, que � atrav�s das reformas", frisou.
Equa��o Brasil
Levy disse tamb�m que o envio de um or�amento de 2016 deficit�rio passa a mensagem de que n�o se pode ter novas despesas sem a previs�o de receitas correspondentes. "Esse or�amento aponta que n�o se pode dar benef�cios, isen��es e ren�ncias quando a gente tem necessidade de pagar outros compromissos que j� foram assumidos", completou o ministro da Fazenda.
O ministro disse que � necess�rio resolver uma equa��o que pressup�e aumentos de receitas e melhorias de despesas para retomar o crescimento. "Essa equa��o que n�o s� as ag�ncias de rating mas a popula��o toda vai procurar o que a gente vai resolver", afirmou. "Temos total seguran�a de que, com di�logo a equa��o Brasil tem solu��o. Essa � a minha convic��o e at� agora n�o tive nada que mudasse", acrescentou.