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Estado de Minas

Diretor da Petros diz � CPI que n�o conhece Youssef nem Barusco


postado em 01/09/2015 19:01 / atualizado em 01/09/2015 21:10

Bras�lia - H� seis meses no cargo de diretor-presidente da Funda��o Petrobras de Seguridade Social (Petros), o economista Henrique J�ger afirmou nesta ter�a-feira, em depoimento na CPI que investiga os fundos de pens�o, na C�mara dos Deputados, que n�o conhece o doleiro Alberto Youssef e nem o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, mas afirmou que teve encontros pontuais com o ex-tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, e com o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque. "Tive uma reuni�o com Renato Duque em 2002 quando estava assessorando o movimento sindical", afirmou J�ger, que disse ser filiado ao PT desde 2009, mas que nunca militou.

Em rela��o a Vaccari, o diretor-presidente da Petros afirmou que teve um encontro com ele em 2001, quando atuava como assessor do Dieese. J�ger afirmou ainda que teve um �nico encontro com o Duque. "Tive uma reuni�o, na qual o tema eram as demandas do movimento sindical, nunca as quest�es de investimentos", disse.

Questionado se tinha algum tipo de liga��o ou se conhecia o ex-ministro Jos� Dirceu, o diretor da Petros afirmou que nunca participou de reuni�o com o ex-ministro. "Fui apenas em um com�cio que ele fez e o ouvi falando", disse.

Sete Brasil

J�ger disse que n�o conhece a d�vida atual da Sete Brasil, mas que est�o monitorando a empresa e reconheceu que a situa��o da empresa e delicada. "� l�gico que a situa��o � delicada por isso a gente est� mais presente", afirmou aos deputados. "N�o estamos no dia a dia da companhia, mas a crise (por conta da Opera��o Lava-Jato) exigiu uma participa��o maior do conselho de Administra��o", afirmou.

A Sete Brasil foi criada para ser propriet�ria de plataformas flutuantes de perfura��o do pr�-sal e tem como acionistas a Petrobras e os fundos de pens�o Petros (dos funcion�rios da Petrobras), Funcef (da Caixa Econ�mica) e Valia (da Vale), al�m dos bancos Santander e BTG Pactual.

Em depoimento em junho � CPI da Petrobras, o ex-presidente do Conselho Administrativo da Sete Brasil Newton Carneiro da Cunha, que tamb�m integrou a diretoria da Petros, disse que den�ncias de corrup��o s�

chegaram a empresa ap�s as investiga��es da Opera��o Lava-Jato e que a Sete Brasil tamb�m era "v�tima" da corrup��o.

Aposentados

J�ger afirmou ainda que � poss�vel que os aposentados possam ser chamados para contribuir com o fundo "por quest�es pontuais". Segundo ele, alguns investimentos n�o tiveram o retorno esperado como, por exemplo, a Vale. "S� a queda do pre�o do min�rio teve impacto de R$ 2 milh�es", afirmou. "Mas isso � algo conjuntural, porque a Vale � um bom investimento", ponderou.

O executivo disse ainda que demandas judiciais dos aposentados que recorreram para receber valores concedidos aos funcion�rios ativos entre 2004 e 2006 tiveram um impacto grande na Petros e ajudam a explicar o d�ficit atual. "Foram R$ 3 bilh�es pagos no fim de 2014, em decorr�ncia de acordo aprovado pelo conselho deliberativo", afirmou.

J�ger destacou por diversas vezes que, apesar do d�ficit acumulado nos dois �ltimos anos de R$ 6,2 bilh�es, isso n�o significa que a Petros esteja tendo preju�zo. "N�o tem preju�zo, mas, se ao longo deste ano n�o for revertido, dada legisla��o atual, n�s temos que fazer um plano de custeio para esse d�ficit", disse, destacando que nos �ltimos dois anos o desempenho negativo da bolsa de valores tamb�m impactou negativamente. "N�s t�nhamos uma gordura, se n�o o buraco seria muito maior", afirmou.

Al�m dos desdobramentos da crise econ�mica, o resultado da funda��o este ano deve ser ainda influenciado negativamente pelo imbr�glio envolvendo a Sete Brasil, que j� motivou desvaloriza��o de 30% nas cotas dos acionistas.

A cria��o da CPI dos Fundos de Pens�o foi autorizada em maio pelo Senado com o objetivo de investigar supostas irregularidades e preju�zos na administra��o de recursos financeiros em entidades fechadas de previd�ncia complementar, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela Uni�o. Entre elas, est�o Petros (Petrobras), Postalis (Correios), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econ�mica).


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