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Estado de Minas

Governo de Minas quer aumentar o ICMS para 15 produtos

Para outros cinco itens, o acr�scimo de dois pontos percentuais no imposto, que deixaria de ser cobrado este ano, ser� prorrogado at� 2019


postado em 03/09/2015 06:00 / atualizado em 03/09/2015 10:08

Proposta que eleva tributo pegou de surpresa oposição na Assembleia
Proposta que eleva tributo pegou de surpresa oposi��o na Assembleia
Depois de aprovar o uso de dep�sitos judiciais para pagar as contas, o governo de Minas enviou projeto � Assembleia Legislativa para aumentar a tributa��o de v�rios produtos no estado com o intuito de melhorar a arrecada��o. A proposta prorroga at� 2019 o aumento de dois pontos percentuais no Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Presta��o de Servi�os (ICMS) incidente sobre cinco itens e acrescenta mais 15 entre os que ter�o a eleva��o pelos pr�ximos quatro anos. A mat�ria mal chegou e a oposi��o j� promete fazer uma cruzada contra a aprova��o, mobilizando entidades de classe e a opini�o p�blica para tentar barrar o reajuste.

O governo passado j� havia elevado em dois pontos percentuais o ICMS de cervejas sem �lcool, bebidas alco�licas exceto aguardente ou cana de mela�o, cigarros, exceto embalados em ma�o, produtos de tabacaria e armas, o que vigoraria at� 31 de dezembro deste ano. Al�m de prorrogar a vig�ncia para esses itens at� 2019, o Executivo incluiu no projeto os refrigerante, bebida isot�nica, bebida energ�tica, ra��o pet, perfume, �gua de col�nia, cosm�tico, produto de toucador, alimentos para atletas, telefone, smartphone, c�mera fotogr�fica ou de filmagem e acess�rios, equipamento para pesca esportiva, exceto os de seguran�a, equipamento de som ou v�deo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores. Pelo que diz a Constitui��o, os recursos do aumento devem ir para o fundo de combate � pobreza.

O governo tamb�m acaba com a isen��o do Imposto sobre Propriedade de Ve�culos Automotores (IPVA) para propriet�rios de ve�culos que n�o trafegam em via p�blica, os chamados off road e abre a possibilidade de parcelamento em 12 vezes do IPVA.

Segundo a oposi��o, uma das principais mudan�as est� no aumento do ICMS sobre a energia el�trica dos estabelecimentos comerciais. “Eles pagam 18% e passar�o a pagar 25%, o que vai dar um incremento grande porque a arrecada��o da energia na �rea comercial corresponde a 30% dos recursos”, afirmou o l�der da minoria, deputado Gustavo Valadares (PSDB).

Al�m de anunciar obstru��o, os oposicionistas v�o procurar as associa��es comerciais e a Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para conclam�-los a entrar na luta contra o aumento de impostos. A oposi��o tamb�m promete apresentar, na semana que vem, um estudo ao governador Fernando Pimentel (PT) indicando onde ele pode cortar gastos na administra��o para reduzir o rombo no Tesouro estadual. “Ele pode diminuir as secretarias e reduzir em 20% ou 30% os cargos comissionados, como prometeu e n�o fez, e adotar outras a��es para diminuir os gastos com a m�quina do estado”, afirmou.

O l�der do governo, deputado Durval �ngelo (PT), rebateu as cr�ticas, alegando que o Executivo est� apenas mantendo o adicional de dois pontos percentuais no ICMS que seria suspenso este ano. Segundo o petista, se n�o continuasse a eleva��o do tributo o estado teria uma perda de R$ 700 milh�es. “� bom deixar bem claro que nesse projeto n�s estamos n�o extinguindo o que estava previsto em 2015, esses dois pontos, e nos igualando a outros estados”, afirmou. Durval disse que a oposi��o est� trabalhando na tese do quanto pior melhor e n�o quer a melhora do desempenho da nova gest�o no Pal�cio Tiradentes.


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