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Estado de Minas

PF indicia Vaccarezza e mais dois deputados na Lava-Jato


postado em 03/09/2015 19:07 / atualizado em 03/09/2015 19:42

A Pol�cia Federal indiciou os deputados Vander Loubet (PT-MS), Nelson Meurer (PP-PR) e o ex-deputado C�ndido Vaccarezza (PT-SP), investigados na Opera��o Lava-Jato, por recebimento de propina oriunda de contratos da Petrobras. O inqu�rito aponta ind�cios de corrup��o passiva dos tr�s pol�ticos.

Segundo o documento, C�ndido Vaccarezza teria recebido em seu apartamento, em S�o Paulo, valores do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava-Jato, a mando do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para a campanha de 2010.

O inqu�rito da PF concluiu, com base em provas documentais e testemunhais, que houve corrup��o passiva e lavagem de dinheiro pelo deputado Vander Loubet. Segundo a PF, em raz�o do cargo de deputado federal, o parlamentar teria recebido R$ 1 milh�o de Youssef a mando de Pedro Paulo Leoni Ramos.

Segundo a PF, uma parte dos valores teria sido entregue em Campo Grande (MS) e outra parte teria sido depositada em contas de terceiras pessoas, que teriam dado suporte a Vander Loubet em sua campanha eleitoral de 2010.

O inqu�rito aponta ainda que Nelson Meurer recebeu 2 parcelas de R$ 250 mil como propinas para campanha eleitoral de deputado federal em 2010. Os valores teriam sido travestidas de doa��es eleitorais feitos pela empreiteira Queiroz Galv�o, ordenadas por Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho - executivos da construtora, indiciados por corrup��o ativa - a pedido de Costa, tamb�m indiciado por corrup��o ativa. Os repasses para Meurer ocorreram, segundo a PF, por orienta��o do doleiro Alberto Youssef.

De acordo com a Pol�cia Federal, Nelson Meurer recebeu entre meados de 2008 e abril de 2013 - enquanto Costa era diretor da Petrobras - propina "oriunda de contratos da diretoria de Abastecimento mediante comparecimento pessoal no escrit�rio de Youssef em S�o Paulo".

Meurer teria recebido tamb�m, em Curitiba, mediante entregas do carregador de malas Rafael �ngulo, que trabalhava com Youssef, valores que giravam em R$ 150 mil, "perfazendo 11 momentos de corrup��o a totalizar R$ 1,65 milh�o". Segundo laudo da PF, Meurer recebeu ainda R$ 42 mil e 10 mil em propinas por ordem de Costa.


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