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Estado de Minas

PF abre inqu�rito contra o ex-deputado do PT C�ndido Vaccarezza

Vaccarezza � suspeito de ter recebido propina de R$ 400 mil por um contrato de importa��o de asfalto da Petrobras com a empresa Sargent Marine


postado em 17/06/2015 09:49 / atualizado em 17/06/2015 10:26

Ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT) e líder do governo na Câmara foi denunciado em premiada pelo ex-diretor da petrobras Paulo Roberto Costa(foto: Gabriela Korossy/Agência Camara )
Ex-deputado C�ndido Vaccarezza (PT) e l�der do governo na C�mara foi denunciado em premiada pelo ex-diretor da petrobras Paulo Roberto Costa (foto: Gabriela Korossy/Ag�ncia Camara )

S�o Paulo - A Pol�cia Federal abriu inqu�rito contra o ex-deputado e ex-l�der do governo na C�mara C�ndido Vaccarezza (PT/SP) na Opera��o Lava-Jato - investiga��o sobre suposto esquema de corrup��o e propinas na Petrobras entre 2003 e 2014. Vaccarezza terminou seu mandato parlamentar no dia 31 de janeiro de 2015, quando perdeu foro por prerrogativa de fun��o perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

A ordem para instaura��o de inqu�rito contra Vaccarezza foi dada pelo juiz federal S�rgio Moro, em despacho de 17 de abril, agora tornado p�blico.

O ex-deputado foi citado em dela��o premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Preso em regime domiciliar, com tornozeleira eletr�nica, Costa afirmou no ano passado que Vaccarezza teria recebido propina de R$ 400 mil por um contrato de importa��o de asfalto da Petrobras com a empresa Sargent Marine.

Costa disse que foi informado da propina ao pol�tico em uma reuni�o, "no ano de 2009 ou 2010", na resid�ncia do lobista Jorge Luz, que lhe apresentou a Sargent Marine, no Rio de Janeiro. O ex-diretor, na �poca � frente da diretoria de Abastecimento, afirmou que foi o respons�vel por convidar a empresa que firmou o contrato com a estatal petrol�fera sem licita��o.

Em fevereiro de 2015, o STF mandou abrir inqu�ritos para investigar o suposto envolvimento de 52 deputados, senadores e ex-parlamentares com o esquema de propinas na estatal petrol�fera. O caso de Vaccarezza foi parar na 13ª Vara Criminal da Justi�a Federal em Curitiba, base da Lava Jato, exatamente porque ele perdeu o foro privilegiado perante o Supremo.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, acolheu requerimento do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, mantendo na Corte m�xima somente os fatos relacionados a detentores de foro por prerrogativa de fun��o, com remessa dos demais casos aos "ju�zes competentes".

Ao mandar abrir inqu�rito contra Vaccarezza, o juiz S�rgio Moro destacou: "Trata-se de procedimento remetido pelo STF a este Ju�zo e destinado a apurar supostos crimes cometidos por Candido Elpidio de Souza Vaccarezza, recebimento de vantagem indevida, conjuntamente a Paulo Roberto Costa, ent�o Diretor de Abastecimento da Petrobras, na intermedia��o da contrata��o da empresa Sargeant Marine."

O Minist�rio P�blico Federal manifestou-se pela remessa dos autos � PF para instaura��o de inqu�rito. Moro decretou sigilo nos autos "a fim de resguardar a efic�cia das dilig�ncias".

Defesa

O advogado Marco Aur�lio Toscano, que defende Vaccarezza, disse que seu cliente ainda n�o foi ouvido pela Pol�cia Federal. "Neste caso, n�s ainda n�o apresentamos defesa. Ele (Vaccarezza) ser� ouvido em data oportuna e o posicionamento ser� o mesmo que ele tem declarado desde o inicio para a imprensa, de que nunca em momento algum praticou ato il�cito, seja sozinho seja acompanhado por quem quer que seja", enfatizou Toscano.

Quando a dela��o premiada de Paulo Roberto Costa foi divulgada, em fevereiro, Vaccarezza repudiou a vers�o de que recebeu R$ 400 mil em propinas. Jorge Luz n�o foi encontrado para comentar o caso.


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