O Grito dos Exclu�dos chega na pr�xima segunda-feira, dia sete de setembro, � sua 21ª edi��o com manifesta��es em pelo menos 25 dos 27 Estados brasileiros. As maiores concentra��es devem acontecer em Aparecida e S�o Paulo, onde s�o esperadas cerca de 10 mil pessoas. Na capital paulista, os movimentos sociais que organizam o ato v�o concentrar as palavras de ordem em tr�s pontos: a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, a sa�da do presidente da C�mara, Eduardo Cunha, e mudan�as na pol�tica econ�mica do governo.
Em S�o Paulo, o Grito dos Exclu�dos vai sair da Avenida Paulista de onde seguir�, em marcha, at� o Monumento �s Bandeiras, no Ibirapuera. No ano passado o ato reuniu 8 mil pessoas. Esta ano a expectativa � aumentar o p�blico, segundo Raimundo Bonfim, da CMP.
A defesa enf�tica do mandato de Dilma afastou alguns grupos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST. "O Grito n�o � uma data priorit�ria em nosso calend�rio. Preferimos manter a independ�ncia e autonomia em rela��o a qualquer governo", disse Guilherme Boulos, da coordena��o do MTST.
Criado em 1994, o Grito dos Exclu�dos � organizado pela Pastoral Social da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e movimentos sociais.