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Estado de Minas

Grito dos Exclu�dos no Rio quer discutir viol�ncia e repress�o


postado em 07/09/2015 13:44

Ap�s o desfile militar do 7 de Setembro, movimentos sociais sa�ram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, no 21º Grito dos Exclu�dos. A concentra��o come�ou �s 9h na Rua Uruguaiana e a caminhada at� a est�tua de Zumbi dos Palmares partiu, por volta das 11h, com a participa��o de movimentos feministas, negros, ind�gena, de juventude, por moradia, educa��o, comunica��o popular, sindicalistas, classistas e partidos de esquerda. Com a chuva, a passeata reuniu menos pessoas do que o costume, de acordo com os manifestantes.

O tema deste ano � Que Pa�s � Este, Que Mata Gente, Que a M�dia Mente e Nos Consome. Segundo o diretor da Central de Movimentos Populares, um dos organizadores do Grito dos Exclu�dos, Marcelo Edmundo, a finalidade � discutir a viol�ncia, a repress�o e a manipula��o da informa��o pela m�dia.

Edmundo conta que o Grito dos Exclu�dos surgiu como um contraponto ao "momento de ufanismo" da �poca dos militares. "A gente est� na rua desde ent�o, a ideia do grito � mostrar o Brasil da mis�ria, o Brasil da necessidade, da falta de sa�de, da falta de educa��o. Mostrar o que realmente esse pa�s precisa e o que falta para a gente se transformar num grande pa�s. Ele se transforma num grande pa�s com sa�de, com educa��o, com cultura, com lazer, com moradia, com reforma agr�ria, � assim que n�s vamos nos tornar grandes."

Edmundo reconhece que nessas duas d�cadas houve avan�os sociais, por�m, para ele, faltou uma reforma estrutural. "A direita, as elites daqui n�o suportam nem essas pequenas conquistas, quanto mais uma mudan�a mais estrutural, mais profunda que n�o s� esse pa�s, mas o mundo necessita."

O professor Tarc�sio Motta considera importante os movimentos sociais irem �s ruas. "Mostrando e defendendo as pautas da reforma urbana, da reforma agr�ria, da auditoria na d�vida p�blica, neste dia 7 de setembro, manter essas pautas vivas � a tarefa que eu acho que cabe a todo militante de esquerda neste pa�s."

A caminhada seguiu pac�fica at� o final e se dispersou por volta de meio-dia, no Monumento Zumbi dos Palmares. O �nico momento de tens�o ocorreu quando o grupo passou em frente ao Comando Militar do Leste e um grupo de manifestantes favor�veis � volta dos militares ao poder gritava "Interven��o j�", ocupando a faixa lateral da Presidente Vargas, enquanto o Grito dos Exclu�dos passava pela faixa central cantando o Hino da Internacional Socialista. N�o houve confronto.


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