Ap�s rebaixamento da nota de cr�dito do Brasil pela ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's, na noite de ontem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falou em meta fiscal maior e um pouco mais de impostos durante coletiva concedida � imprensa na tarde desta quinta-feira. De acordo com o ministro, a sociedade, as empresas e as fam�lias podem ter que fazer um "pequeno esfor�o" para o pa�s voltar a ser reconhecido internacionalmente como um "pa�s forte".
Levy avaliou o rebaixamento como um "sinal de alerta muito importante" em rela��o ao reequil�brio da economia. "Certamente n�s j� t�nhamos um processo em andamento, e o epis�dio de ontem cria um est�mulo adicional para concluir esse processo", disse. Ele alertou ainda que � preciso mostrar que o processo de reequil�brio fiscal est� em andamento, para diminuir o "af�" de outras ag�ncias - Fitch e Moody's - tamb�m diminu�rem as notas do Brasil.
Ainda durante a coletiva, o ministro ressaltou que o Or�amento projetado para 2016 j� � bastante enxuto, e que � importante discutir com "transpar�ncia e clareza" antes de tomar as medidas necess�rias para cortar despesas e, se necess�rio, criar novas receitas. Levy, disse que ainda n�o tem valores sobre corte de despesa e aumento de receita para citar, mas previu que os ter� no final de setembro.
Infla��o
O ministro da Fazenda afirmou que a infla��o j� est� convergindo para o centro da meta e disse que resolver a quest�o fiscal � mais complexo que combater a infla��o. Ele assegurou ainda que o governo est� fazendo o "necess�rio" para o pa�s voltar a crescer com seguran�a e salientou que o mercado n�o se acalma com palavras, mas apenas com a��es.