No campo petista-peemedebista, o PMDB cobra a fatura das elei��es municipais de 2012 � Prefeitura de Belo Horizonte e quer encabe�ar a chapa. Para manter sob controle o diret�rio municipal, dirigido pelo deputado federal Leonardo Quint�o, a dire��o estadual, sob o comando do vice-governador Ant�nio Andrade, o transformou em comiss�o provis�ria. Foi o primeiro passo para manter o controle das articula��es e alian�as de campanha, uma vez que, nessa condi��o, a comiss�o pode ser dissolvida pela dire��o estadual em caso de qualquer diverg�ncia.
Mas no PT outros nomes se colocam. H� projetos de parlamentares gestados h� algum tempo que se desengavetam: o secret�rio de estado de Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior Miguel Corr�a J�nior, que nas elei��es passadas seria o vice do prefeito Marcio Lacerda (PSB), antes do rompimento da alian�a PT-PSB. Ele nunca deixou de admitir a inten��o de concorrer � Prefeitura de Belo Horizonte. Menos expl�cito, o deputado federal Gabriel Guimar�es trabalha em sil�ncio. J� o secret�rio de estado de Planejamento e Gest�o, Helv�cio Guimar�es, embora deixe claro que n�o deseja concorrer, � um nome mais t�cnico, considerado neste campo.
Os movimentos em Belo Horizonte dos dois campos pol�ticos a partir de agora se intensificam e se influenciam mutuamente. Ser� um embate polarizado, em um turno, a exemplo de 2012 ou ser� uma elei��o pulverizada, de composi��o pol�tica complexa, com v�rios candidatos e padrinhos tentando sobressair-se? Tudo pode. Nem mesmo uma “chapa de consenso”, aos moldes de 2008, surpreender�.