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Estado de Minas

Partidos montam estrat�gia de olho nos advers�rios para a Prefeitura de Belo Horizonte

PT e PMDB, de um lado, e PSDB e PSB, do outro, j� avaliam se lan�am candidatos separados e s� depois se aliam, no segundo turno, ou se fazem a dobradinha desde o in�cio da elei��o


postado em 14/09/2015 06:00 / atualizado em 14/09/2015 08:23

Sem um “candidato natural” – um nome de visibilidade, testado nas urnas, que d� a largada com alto desempenho –, h� uma cole��o de projetos e aspira��es para a sucess�o de Marcio Lacerda (PSB) na Prefeitura de Belo Horizonte que saltam de dentro dos dois principais n�cleos pol�ticos. De um lado, petistas e peemedebistas, de outro, socialistas e tucanos ainda decidem se concorrer�o �s elei��es com uma s� candidatura j� no primeiro turno ou se buscar�o a pulveriza��o da disputa, empurrando a composi��o com o principal aliado para o segundo turno. Como em todo jogo, a estrat�gia de um grupo influenciar� a do outro e vice-versa.

Enquanto a C�mara dos Deputados ainda trabalha para reduzir de um ano para seis meses o prazo para que candidatos troquem de partidos pol�ticos antes das elei��es – a regra hoje � de um ano para qualquer mudan�a antes do pleito –, os dois principais grupos pol�ticos em Belo Horizonte consideram as duas estrat�gias para a competi��o eleitoral. Em aberto, est� se PT e PMDB largam juntos em uma s� composi��o ou se saem em chapas independentes. Internamente, h� avalia��o de que o desgaste pol�tico enfrentado pelo primeiro, principalmente junto � classe m�dia – considerada vital nas elei��es para prefeito da capital mineira –, aumenta a probabilidade de uma composi��o com o PMDB no primeiro turno, este na cabe�a.


Mas h� quem avalie que, se o campo tucano-socialista se dividir, tamb�m haver� no campo PT-PMDB duas candidaturas – uma em apoio � outra nos debates. Essa seria uma estrat�gia que se integra ao cen�rio da pulveriza��o neste momento desenhada. � que, entre tucanos e socialistas, v�rias outras candidaturas anunciam-se como “irrevers�veis”. Nas elei��es de 2012 elas se retiraram da disputa, mantendo-se em apoio � chapa de Marcio Lacerda, sustentada pelo PSDB. S�o elas: a do vice-prefeito D�lio Malheiros (PV) e a do deputado federal Eros Biondini (PTB). Tamb�m j� se colocou o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT).

� primeira vista, a conjuntura aponta hoje para a pulveriza��o e a estrat�gia de unidade apenas no segundo turno. O PSDB definiu que chegou a hora de voltar a concorrer � Prefeitura de Belo Horizonte com um nome pr�prio, o que seria importante para a sua estrat�gia nacional. H� v�rios nomes que circulam: os deputados estaduais Jo�o V�tor Xavier e Jo�o Leite, al�m dos federais Paulo Abi-Ackel e Rodrigo de Castro. Do outro lado, Marcio Lacerda deixa claro que n�o abre m�o da condu��o da pr�pria sucess�o. Gostaria de um nome de sua confian�a. O mais citado, Josu� Valad�o, secret�rio municipal de Obras e Infraestrutura. Em 2012, Lacerda chegou a indic�-lo para vice em sua chapa, diante da amea�a de ruptura com o PT.

A converg�ncia de interesses entre tucanos e socialistas mineiros para 2018, contudo, amplia as margens de toler�ncia nas negocia��es conduzidas entre o presidente nacional do   PSDB, senador A�cio Neves, e Marcio Lacerda. O interesse de ambos em permanecer juntos se consolida principalmente ao olhar de 2018. A�cio quer concorrer ao Pal�cio do Planalto, mas, para isso, precisa vencer a disputa interna com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin. O mineiro trabalha com a hip�tese de que, caso isso ocorra, precisar� de uma chapa forte nas elei��es estaduais mineiras. Lacerda seria um nome ao Pal�cio Tiradentes que consolidaria a aproxima��o nacional com o PSB – ou poderia ser contemplado na chapa majorit�ria do grupo em composi��o encabe�ada pelo ex-governador Antonio Anastasia. Em alguns c�rculos, Lacerda � considerado para, na eventualidade de Alckmin se firmar como o nome tucano para a disputa nacional, vir a ser o vice em sua chapa, j� que, com a desincompatibiliza��o, o socialista M�rcio Fran�a assumiria o governo de S�o Paulo.

Como a pulveriza��o pol�tica na sucess�o � PBH traz riscos para os dois campos pol�ticos advers�rios, do lado tucano-socialista, um terceiro nome poder� surgir, o que sinalizaria para uma disputa mais polarizada e menos pulverizada. O vice-prefeito D�lio Malheiros seria um deles. O ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) seria outro, com inconveniente de que seu partido, no �mbito nacional, est� na base de apoio de Dilma Rousseff (PT).


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