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Estado de Minas

Na primeira reuni�o, conselho do PT defende queda na taxa de juros

Para os petistas que participaram do encontro as elevadas taxas inibem o consumo e travam ainda mais a economia


postado em 21/09/2015 17:07 / atualizado em 21/09/2015 17:42

O Conselho Consultivo da presid�ncia do Partido dos Trabalhadores fez nesta segunda-feira, 21, na capital paulista sua primeira reuni�o, com a presen�a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, governadores, ex-ministros, intelectuais e correligion�rios da sigla. Ap�s o encontro, que foi a portas fechadas, sem acesso da imprensa, o presidente do partido, Rui Falc�o, disse, em entrevista coletiva, que foi discutida a necessidade de mudan�as na atual pol�tica econ�mica do governo da correligion�ria Dilma Rousseff. "Especialmente, iniciando com a queda na taxa de juros." A proposta ser� encaminhada ao governo.

Atualmente, mesmo com o cen�rio recessivo na economia, os juros seguem em seu maior n�vel em nove anos, desde julho de 2006, com a taxa Selic em 14,25% ao ano. Ap�s sete aumentos seguidos nos juros b�sicos da economia, implementados em outubro do ano passado, assim que terminaram as elei��es presidenciais, quando Dilma foi eleita para o segundo mandato consecutivo, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic inalterada em 14,25% na �ltima reuni�o do colegiado, no in�cio deste m�s.

Para setores do PT, as elevadas taxas de juros inibem o consumo e travam ainda mais a economia, o que agrava o cen�rio de crise e recess�o. Na r�pida entrevista ap�s a reuni�o, que durou cerca de quatro horas, Falc�o defendeu tamb�m a promo��o de mudan�as tribut�rias "maiores do que as que est�o propostas", como as que recaem sobre lucros e dividendos, sobre ganhos dos rentistas e de grandes heran�as e grandes fortunas. "Precisamos, ainda, no m�dio prazo, de uma grande reforma tribut�ria que mude a base do sistema, que incida mais sobre a propriedade e riqueza e menos sobre produ��o e sal�rio."

Sobre a recria��o da CPMF, o dirigente petista defendeu a medida, destacando, contudo que foi discutida a possibilidade de ela tramitar no Congresso Nacional n�o como Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC), mas como Projeto de Lei Complementar (PLC). Todas as propostas discutidas no encontro de hoje ser�o levadas ao governo Dilma.

Bastidores

Participantes da reuni�o disseram ao Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, que o diagn�stico feito da atual situa��o do Pa�s � preocupante. A avalia��o � que as discuss�es em torno de um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff se d�o mais no �mbito pol�tico, porque no jur�dico n�o h�, at� o momento, amparo legal para a medida.

Com base neste diagn�stico, ficou acertada uma agenda de atividades em defesa da gest�o e do mandato de Dilma Rousseff. Um dos participantes do encontro reconheceu, contudo, que ser� muito dif�cil levar o funcionalismo p�blico federal - cujo aumento salarial foi congelado - a sair �s ruas para a defesa da gest�o da petista.

Vaccari

Rui Falc�o e outros correligion�rios da sigla evitaram falar da condena��o do ex-tesoureiro da sigla Jo�o Vaccari Neto, anunciada hoje pela Justi�a. Na coletiva, o presidente nacional do PT disse que partido iria soltar uma nota a respeito e que ele s� iria se pronunciar quando a senten�a estivesse transitada e julgada.


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