O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta quinta-feira o pedido para a cria��o do Partido Nacional Corinthiano (PNC). Por unanimidade, os ministros entenderam que a legenda n�o apresentou a documenta��o suficiente para ser tirada do papel. Se aprovada, a sigla seria a 35ª em atua��o no pa�s.
Em sua p�gina na internet, o presidente do PNC, Juan Ant�nio Moreno Grangeiro, afirma que a vis�o de que “temos partidos demais” n�o � correta. Ele classifica como “vozes derrotistas” quem argumenta dessa forma. Ainda segundo Moreno, a nova legenda n�o se identifica com os padr�es ideol�gicos das atuais. “O Partido Nacional Corinthiano n�o se encaixa em uma defini��o pr�via de partido de centro, de direita ou de esquerda, pois n�o segue os “ismos” de ideologias que n�o deram certo ao longo da nossa Rep�blica, como o socialismo, o neoliberalismo, o comunismo, o evangelismo”, afirma.
Juan Moreno esclarece que a nova legenda pretendida – que n�o pretende ser nem de esquerda, direita ou centro – persegue a chamada “democracia corinthiana” implantada no clube de futebol por lideran�as que passaram pelo time h� mais de 30 anos. “Aquele processo de democratiza��o no esporte mais popular do Brasil fez com que a democracia como processo pol�tico se consolidasse, permitindo o surgimento do papel do esporte na politiza��o do cidad�o.”
Nesta semana, quase dois anos depois de ter o registro barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Rede Sustentabilidade conseguiu autoriza��o para atuar como partido pol�tico. O plen�rio da Corte eleitoral autorizou por unanimidade o registro da sigla idealizada pela ex-ministra Marina Silva. Com a decis�o, candidatos do partido podem estrear nas urnas j� nas elei��es de 2016.
