O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a defender nesta sexta-feira, 25, que seu partido rompa com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele � contra a indica��o de nomes da sigla para a reforma ministerial que vem sendo negociada desde a semana passada.
"S� n�o vou participar (das conversas sobre reforma) como eu n�o quero que o PMDB participe", disse, ap�s deixar evento do grupo Lide, em Goi�nia. "A minha posi��o � muito clara, p�blica. Eu defendo que o PMDB saia do governo", concluiu.
Cunha lembrou que j� foi convocado, para novembro, um congresso para definir o futuro do partido. "Acho at� que dever�amos fazer uma conven��o nacional", afirmou o deputado.
Apesar de manter sua fala oposicionista, Cunha aumentou o n�mero de conversas com a presidente nos �ltimos dias. Na segunda-feira, os dois se falaram por telefone. Dilma o consultou sobre a reforma ministerial. Cunha considerou o gesto da presidente "uma gentileza", mas preferiu n�o dar opini�o sobre o assunto.
Oficialmente, os l�deres das bancadas do PMDB, Eun�cio Oliveira (Senado) e Leonardo Picciani (C�mara), foram escalados para tratar da reforma com Dilma. Nos bastidores, no entanto, toda a c�pula tem influenciado nas escolhas. Dois indicados por Picciani para o Minist�rio da Sa�de s�o aliados de Cunha: Celso Pansera (RJ) e Manoel J�nior (PB). At� agora, Dilma ofereceu cinco pastas para o partido - duas para a C�mara, duas para o Senado e uma para o vice-presidente. As negocia��es, por�m, emperraram por diverg�ncias no partido.
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Cunha volta a pedir rompimento do PMDB com governo Dilma
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