Antes da extradi��o de Pizzolato , justi�a italiana vai apurar den�ncia de falsidade ideol�gica

Antes de autorizar a extradi��o do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato ao Brasil, o Minist�rio da Justi�a italiano preferiu esperar e interpelar a magistratura de M�dena sobre o processo penal por falsidade ideol�gica ao qual o brasileiro responde no pa�s europeu. Uma audi�ncia preliminar do caso envolvendo o condenado no julgamento do mensal�o est� marcada para 14 de dezembro. A informa��o foi dada por uma fonte ligada ao caso e confirmada pelo Minist�rio da Justi�a.

Segundo essa fonte, o "Minist�rio da Justi�a quer saber se deve mandar Pizzolato ao Brasil, porque a lei italiana n�o permite que um cidad�o que responde penalmente no pa�s seja extraditado". Pizzolato foi acionado na Justi�a italiana por falsidade ideol�gica ap�s ter usado documentos em nome do irm�o, morto h� mais de 30 anos, para fugir do Brasil e entrar na It�lia. "Se respondesse a um processo por tr�fico ou assassinato seria mais complicado, mas falsidade ideol�gica tem um peso menor tanto no processo de extradi��o, quanto comparado aos crimes pelos quais foi condenado no Brasil", avaliou a fonte ligada ao caso.

Na ter�a-feira passada, 22, o Conselho de Estado, �ltima inst�ncia da justi�a administrativa, negou o recurso da defesa de Pizzolato e autorizou sua extradi��o ao Brasil. O caso voltou ao Minist�rio da Justi�a italiano, que dever� estabelecer uma nova data a partir da qual as autoridades brasileiras ter�o 20 dias para buscar Pizzolato e lev�-lo ao Complexo Penitenci�rio da Papuda, em Bras�lia. Tal decis�o frustra as expectativas das autoridades brasileiras, que contavam com a volta de Pizzolato ao Pa�s j� na nesta semana.