
Cotado para assumir o Minist�rio da Sa�de, o deputado Manoel J�nior (PMDB-PB) foi citado no relat�rio final da CPI que investigou grupos de exterm�nio no Nordeste, em 2005. Uma testemunhas afirmou que ele teria participa��o no assassinato do vereador Jos� Barros, em 2000, em Pedras de Fogo (PB). Em 2011, o veto da presidente Dilma ao nome do deputado para a pasta do Turismo no lugar de Pedro Novais ocorreu justamente porque ela recebeu, por meio do deputado Luiz Couto, o relat�rio da CPI.
A papelada cita, a partir de declara��es de uma testemunha, a rela��o de Manoel com o ex-delegado Marcelo Jorge, que integraria grande grupo de exterm�nio da regi�o. “A perman�ncia do ex-delegado Marcelo Jorge na Delegacia de Pedras de Fogos se dava por influ�ncia pol�tica do deputado Manoel J�nior, inclusive patrocinando o retorno do policial depois que ele tinha sido temporariamente afastado quando os assassinatos chegaram a um n�vel insuport�vel”, atesta o relat�rio.
Outro trecho do documento aponta a participa��o do deputado no crime. “A morte do vereador Jos� Barros, que tamb�m era de mandar matar, passava pelo ex-delegado Marcelo Jorge e pelo deputado estadual Manoel J�nior”. Uma testemunha denunciou que o deputado teria pago R$ 40 mil para encomendar o crime do vereador.
Em 2011, quando o caso voltou � tona justamente ap�s a poss�vel indica��o do nome do parlamentar para o Minist�rio do Turismo, ele se defendeu alegando que estava sendo perseguido por advers�rios pol�ticos.