A Pol�cia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 3ª fase da Opera��o Acr�nimo para cumprir 40 mandados de busca e apreens�o em Belo Horizonte e em Bras�lia. A a��o foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ) e envolve a campanha de Fernando Pimentel ao governo de Minas. Os agentes fizeram buscas em endere�os de pessoas ligadas ao petista, entre elas o presidente da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), o tamb�m ex-ministro Mauro Borges.
Na casa de Borges, no Bairro Belvedere, os agentes apreenderam notebooks, celulares e m�dias eletr�nicas. O ex-ministro foi intimado a depor na sede da PF, na capital e, depois de 30 minutos, foi liberado. O advogado dele, Marcelo Leonardo, disse que Mauro Borges foi intimado em raz�o das atividades na �poca em que era ministro do Desenvolvimento e que prestou depoimento na condi��o de investigado. O teor do depoimento, no entanto, n�o foi revelado porque, segundo ele, a investiga��o corre em segredo de Justi�a.
Em nota divulgada � imprensa, Marcelo Leonardo disse ainda que a a��o da PF "n�o guarda nenhuma rela��o com a Cemig, empresa atualmente presidida por Mauro Borges".
A PF apura suspeitas de desvio de recursos p�blicos para campanhas eleitorais. A investiga��o come�ou em outubro do ano passado, quando agentes flagraram um avi�o no aeroporto de Bras�lia com R$ 113 mil, transportados por Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Ben�, dono de uma gr�fica que prestou servi�o para a campanha do ent�o candidato a governador Fernando Pimentel. Em junho, agentes da PF fizeram buscas no antigo comit� de campanha de Pimentel no Bairro Serra, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Na ocasi�o, o governador afirmou que o ato foi de "arbitrariedade".
A Acr�nimo, desencadeada inicialmente em maio, tem tamb�m como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empres�rio Benedito Rodrigues, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas. Pimentel � investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham rela��es comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), vinculado ao minist�rio do desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014. (Com ag�ncias)