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Estado de Minas

Cunha diz a Temer que PMDB n�o deve ficar com minist�rios

Apesar de afirmar que n�o participa das negocia��es com o Planalto, nomes da bancada indicados s�o pr�ximos do presidente da C�mara


postado em 01/10/2015 14:37 / atualizado em 01/10/2015 14:58

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ao vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que o partido n�o deve ficar com pastas no redesenho da Esplanada dos Minist�rios que a presidente Dilma Rousseff est� conduzindo. Cunha se encontrou na manh� desta quinta-feira, 1, com Temer no Pal�cio do Jaburu.

Cunha reafirmou, em coletiva nesta quinta-feira, 1º, que defende a sa�da do PDMB do governo e disse que a reforma ministerial n�o vai resolver os problemas da base aliada do Planalto. "Eu n�o acho que a reforma ministerial pura e simples v� resolver o processo, s� o tempo vai dizer", afirmou.

Deputado que se declarou oposição ao Palácio do Planalto rebateu críticas de Renan Calheiros sobre adiamento de sessão no Congresso (foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )
Deputado que se declarou oposi��o ao Pal�cio do Planalto rebateu cr�ticas de Renan Calheiros sobre adiamento de sess�o no Congresso (foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )

Segundo o presidente da C�mara, o envolvimento do partido na reforma ministerial o constrange. "N�o estou participando e n�o � da minha al�ada a distribui��o de cargos que est� sendo feita, pelo contr�rio, me constrange o meu partido, o PMDB, estar (participando)", afirmou.

Apesar de dizer que n�o participa das indica��es, dois dos nomes cotados para as pastas que ser�o assumidas por representantes da bancada do PMDB na C�mara s�o pr�ximos a Cunha: os deputados Manoel Junior e Celso Pansera.

Para Cunha, com a negocia��o do partido com o governo, o PMDB fica "de certa forma com a fama" de querer mais cargo.

O peemedebista disse ainda que n�o acredita que a contempla��o com pastas aumente o n�mero de votos do partido que o governo pode conseguir no Congresso. "Aqui no PMDB quem � contra � contra, quem � a favor � a favor. Quem � contra n�o vai votar por cargos", disse. "Na realidade � uma reforma que pode ter pra eles o cunho pol�tico, de uma certa forma mostrar que est� mais amarrado."

Nesta tarde, deputados do PMDB contr�rios � indica��o de ministros far�o um ato no Sal�o Verde da C�mara. De acordo com o deputado Darc�sio Perondi (RS), ao menos 20 dos 66 peemedebistas da Casa s�o contr�rios � "barganha" com o governo.

Cunha � tido como desafeto da presidente Dilma. Desde o primeiro semestre, ele defende o desembarque do PMDB do governo. Cunha rompeu com o Planalto em julho deste ano, quando atribuiu ao governo a responsabilidade pelas acusa��es contra ele no caso do esquema de corrup��o da Petrobras investigado pela Opera��o Lava Jato.

Capricho

O presidente da C�mara negou que tenha sido "capricho" de sua parte a decis�o de obstruir a sess�o do Congresso que apreciaria vetos presidenciais e disse que em rela��o ao veto do reajuste do Judici�rio, que deixou de ser apreciado e causa preocupa��o ao governo caso seja derrubado, a pol�mica � culpa do Senado. "N�o foi capricho n�o. Capricho foi os Senadores terem aprovado o reajuste (do Judici�rio) que gerou a necessidade da gente ter que manter esse veto", disse.

Para Cunha, a pol�mica em torno do veto que foi criada pelo reajuste do poder Judici�rio aprovado pelo plen�rio do senado federal por unanimidade. "Quem criou o problema desse veto foi o Senado n�o foi a C�mara dos Deputados. Agora eles est�o querendo cobrar responsabilidade daquilo que eles foram irrespons�veis e aprovaram", completou.

Cunha decidiu na quarta-feira convocar sess�o Plen�ria para o mesmo hor�rio da sess�o do Congresso inviabilizando a aprecia��o dos vetos. "O movimento foi uma decis�o que n�o foi minha, eu sozinho n�o poderia ter feito o que eu fiz , eu cumpri o que a maioria dos l�deres da casa assim decidiu", reafirmou.

O presidente da C�mara destacou que o acordo com os l�deres, que exigiam a inclus�o dos vetos relacionados � reforma eleitoral na pauta de ontem, agora n�o faz mais sentido. "Era para apreciar os vetos da reforma eleitoral, como o prazo � amanh�, a partir de amanh� tanto faz se apreciar ou n�o", disse.


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