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Estado de Minas

Carvalho diz que n�o deve nada e acha "natural" ser ouvido pela PF na Lava-Jato


postado em 03/10/2015 12:01 / atualizado em 03/10/2015 12:26

O ex-ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia Gilberto Carvalho disse achar "natural" ser ouvido pela Pol�cia Federal no �mbito da Opera��o Lava- Jato e que recebe o pedido "com tranquilidade". "N�o devo nada. Acho importante para que possa de uma vez sanar essa d�vida que surgiu a partir da fala de um delator", afirmou neste s�bado. Na CPI da Petrobras, durante acarea��o realizada entre o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, em 25 de agosto, o ex-diretor de Abastecimento disse que o Planalto sabia do esquema de desvios dentro da empresa.

Carvalho esteve em Cuiab� para o lan�amento da Frente Brasil Popular em Mato Grosso, no Sindicato dos Professores. Para ele, existem tr�s raz�es para que se sinta � vontade com o interrogat�rio. A primeira, o fato de ver a "Justi�a brasileira, as institui��es estarem funcionando". "S� espero que as investiga��es continuem de maneira imparcial e n�o dirigida e que cessem os vazamentos criminosos que s�o feitos n�o sei por quem, mas que servem para, pin�ando declara��es desse ou daquele, atacar sempre o mesmo lado". Ele disse ainda n�o ver "nada sobre o financiamento das empresas da Lava Jato para a campanha do A�cio, que descobrimos, recentemente, foi maior do que o financiamento para a campanha da Presidenta".

"Desejo que essas investiga��es v�o at� o final pra conseguir de fato extirpar a corrup��o no Pa�s", afirmou. Para Carvalho, "� necess�rio que se estabele�a uma equanimidade de tratamento e que todos os fatos sejam rigorosamente apurados".

O delegado da Pol�cia Federal Jos�lio Sousa pediu autoriza��o ao Supremo Tribunal Federal para que Carvalho, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e os ex-ministros Ideli Salvatti (Secretaria de Rela��es Institucionais, governo Dilma Rousseff) e Jos� Dirceu (Casa Civil, governo Lula) sejam ouvidos num dos inqu�ritos da opera��o Lava Jato que apura se houve "forma��o de uma organiza��o criminosa na Petrobras para desvio de dinheiro p�blico e pagamento de propina a pol�ticos".

Consta no pedido que "o ex-presidente (Lula) pode ter se beneficiado, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manuten��o de uma base e apoio partid�rio sustentada �s custas de neg�cios il�citos na Petrobras".

O relator do caso Leva Jato no Supremo, Teori Zavascki, autorizou nesta sexta-feira, 2, a oitiva dos nomes apontados pela Pol�cia Federal. O ministro disse que a PF pode colher depoimento de Lula como "informante" nas investiga��es do esquema de corrup��o da Petrobras.


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