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Estado de Minas

Pizzolato: Corte Europeia nega recurso e mant�m extradi��o

Essa foi a �ltima tentativa do banqueiro, que ser� devolvido ao Brasil nesta quarta-feira


postado em 06/10/2015 16:07 / atualizado em 06/10/2015 17:43

Pizzolato chegou a dizer que prefere a morte a ficar preso no Brasil(foto: Alexandro Auler)
Pizzolato chegou a dizer que prefere a morte a ficar preso no Brasil (foto: Alexandro Auler)

A Corte Europeia de Direitos Humanos, na Fran�a, negou o recurso apresentado pela defesa de Henrique Pizzolato para que a extradi��o do condenado no processo do mensal�o fosse suspensa. Este era o �ltimo recurso de Pizzolato. A informa��o foi dada por seu advogado Alessandro Sivelli. O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil ser� devolvido ao Brasil nesta quarta-feira. Ele parte de Mil�o, em voo comercial da TAM.


Tr�s agentes da Pol�cia Federal, acompanhados de uma enfermeira, chegaram em Mil�o na segunda-feira para organizar toda a parte burocr�tica da entrega. Sivelli enviou uma carta a jornalistas onde cita as condi��es das pris�es brasileiras, lembrando que a Corte de Apela��o de Bolonha havia negado a extradi��o justamente por causa "das not�cias provenientes de �rg�os internacionais que indicavam como dram�tica e end�mica a situa��o carcer�ria brasileira".

O advogado ainda lembra que o pr�prio ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse "preferir morrer, ao ser preso num c�rcere brasileiro". Sivelli tamb�m retoma o argumento usado por Pizzolato, de que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em �nica inst�ncia e que n�o teria tido direito a ampla defesa.

Sivelli aponta o dedo ao ministro da Justi�a italiano, Andrea Orlando. "Apesar de (o ministro) ser consciente sobre as condi��es das pris�es brasileiras, ele concedeu a extradi��o, desse modo tamb�m impedindo que Henrique Pizzolato tivesse direito a defesa no processo penal que o v� imputado na It�lia e cuja audi�ncia estava marcada para o dia 14 de dezembro". Ele cita tamb�m que o Minist�rio da Justi�a italiano em 2001 negou o pedido de extradi��o ao Brasil de um cidad�o que havia cometido os mesmos crimes pelos quais foi condenado Pizzolato por falta reciprocidade.

O advogado termina a carta perguntando "qual ser� a verdadeira raz�o para que o governo italiano pise nos direitos de Henrique Pizzolato, cidad�o italiano que esperava obter na It�lia a Justi�a que no Brasil lhe fora negada".


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