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Estado de Minas

Su��a promete enviar dados de novas contas


postado em 12/10/2015 09:29

Nos escrit�rios de Lausanne do Minist�rio P�blico da Su��a, um tema � recorrente: o Brasil. Se os su��os j� revelaram importantes informa��es sobre ex-diretores da Petrobras, Odebrecht, operadores, doleiros e, mais recentemente, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigadores pr�ximos do caso afirmaram ao Estado que existem mais de cem contas congeladas e que ainda n�o tiveram seus nomes publicados. O volume de dinheiro movimentado poderia chegar a R$ 1 bilh�o.

Para pessoas pr�ximas � investiga��o, o processo e envio de dados ao Brasil vai continuar em 2016. No m�s que vem, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, deve fazer uma viagem para Berna, no que acarretaria em novos an�ncios sobre os resultados da coopera��o entre os dois Minist�rios P�blicos.

Os su��os iniciaram a investiga��o sobre os ex-diretores da Petrobr�s ainda no final de 2013. Uma intensa colabora��o foi iniciada com o Brasil e centenas de p�ginas de extratos banc�rios e informa��es come�aram a ser enviadas ao Pa�s. Em novembro de 2014, os procuradores Orlando Martello, Deltan Dallagnol e Eduardo Pelella estiveram na Su��a � procura de documentos para as investiga��es da Opera��o Lava Jato. Para pessoas pr�ximas ao caso, foi a capacidade de confiscar as movimenta��es de milh�es de d�lares nas principais pra�as financeiras su��as que permitiu a Lava Jato caminhar.

Do lado do Brasil, a dela��o premiada de diferentes atores tamb�m alimentou a busca na Su��a. A cada nova revela��o, os investigadores brasileiros acionavam os su��os que, ent�o, ampliavam as buscas. Fontes do MP do pa�s europeu confirmaram ao Estado que a investiga��o ganhou tal dimens�o que o “dossi� Petrobr�s” foi dividido em mais de uma dezena de subcasos.

Apura��o


Para os su��os, a constata��o � de que a onda de revela��es n�o vai se secar por enquanto. Se muitos dos nomes dos envolvidos j� s�o conhecidos, os investigadores garantem que mais de cem contas j� bloqueadas ainda n�o tiveram seus detalhes revelados e que a apura��o ainda continua para tra�ar a origem do dinheiro e seu destino final. Segundo as investiga��es, diversos operadores criaram uma rede complexa de empresas de fachada, fundos abertos em para�sos fiscais e camuflaram seus nomes para dificultar a busca de informa��es.

Ainda assim, uma parte substancial desse volume inicial de dinheiro congelado j� come�ou a ser devolvido ao Pa�s - valores em contas de suspeitos que concordaram em fechar acordos de dela��o premiada. At� o momento, cerca de R$ 390 milh�es foram repatriados ao Brasil, incluindo cerca de R$ 189 milh�es pertencentes ao ex-gerente da Petrobr�s Pedro Barusco e outros R$ 89 milh�es de Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento). No total, por�m, os su��os confiscaram cerca de US$ 400 milh�es (R$ 1,5 bilh�o, ainda que nem todo o dinheiro tenha o direito de retornar ao Brasil, mesmo com as condena��es).


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