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Estado de Minas

Cunha volta a negar ren�ncia e promete analisar pedidos


postado em 13/10/2015 00:14 / atualizado em 13/10/2015 08:21

Bras�lia - O deputado Eduardo Cunha voltou a afirmar ontem que n�o renunciar� ao mandato nem se afastar� do cargo de presidente da C�mara. O peemedebista passou o fim de semana no Rio lendo sete pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff. O requerimento apresentado pelos juristas H�lio Bicudo e Miguel Reale J�nior ser� analisado por ele hoje, que promete uma decis�o para breve.

“Ainda n�o indeferi nada porque estou rascunhando. S� ter�a-feira”, disse Cunha ao Estado ontem.

Um dia ap�s a divulga��o da nota pedindo o afastamento do presidente da C�mara, oposicionistas afirmam que n�o far�o press�o efetiva pela sa�da do deputado e j� p�em em xeque o futuro processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de �tica da Casa.

De posse de documento em que a Procuradoria-Geral da Rep�blica confirma que Cunha e familiares t�m contas na Su��a, o PSOL pretende protocolar nesta ter�a-feira, 13, pedido de abertura de processo por quebra de decoro. O Conselho de �tica � a primeira inst�ncia que pode levar � cassa��o do deputado. Sem o mandato, Cunha perde a prerrogativa de foro privilegiado e torna-se r�u comum. Parlamentares pr�ximos a Cunha avaliam que o processo n�o deve prosperar porque ainda n�o foi apresentada prova documental como os extratos banc�rios contra o peemedebista, argumento no qual deputados t�m se apoiado para n�o defender enfaticamente a ren�ncia do presidente da C�mara.

Para governo e oposi��o, a decis�o de PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade de divulgar a nota ap�s a revela��o de que Cunha e parentes t�m contas na Su��a que foram usadas para pagar aulas de t�nis e cursos no exterior n�o passa de jogo de cena para responder as cobran�as da opini�o p�blica e de suas bases eleitorais. Os deputados entenderam que pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e n�o se manifestar diante das acusa��es contra Cunha soava contradit�rio.

A sa�da foi apresentar uma nota curta durante o feriado prolongado, sem pedir a ren�ncia, mas o afastamento para que ele possa se defender das acusa��es. Na pr�tica, eles sabem n�o podem obrig�-lo a deixar o cargo nem aumentar a press�o sobre ele por dependerem de Cunha para o seguimento do processo de impeachment.

A decis�o de divulgar a nota n�o foi consenso na oposi��o. A cr�tica interna, ao menos no DEM e no PSDB, � de que a manifesta��o n�o ter� efeito pr�tico j� que os deputados continuar�o pr�ximos a Cunha.

Apesar dos desdobramentos das den�ncias deixarem a situa��o pol�tica de Cunha cada vez mais complicada, o deputado ainda conta com o respaldo da c�pula do PMDB. Lideran�as do partido trocaram telefonemas durante este feriado para avaliar o quadro e conclu�ram que n�o haver� manifesta��o p�blica no sentido de questionar o parlamentar.

Afastado de Cunha, o l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), s� falou com o presidente da C�mara neste domingo por mensagem de celular. Disse ter prestado “solidariedade” a Cunha, que ele tem direito a “ampla defesa” e que, como l�der da bancada, defenderia esse princ�pio. Cunha respondeu, segundo Picciani, que est� seguro de sua posi��o, que vai se defender e que n�o deixar� o cargo. Ele disse que o partido n�o far� qualquer movimenta��o para convencer Cunha a deixar a presid�ncia.
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