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Estado de Minas

Cunha reitera inoc�ncia e diz que ren�ncia n�o faz parte de seu vocabul�rio

O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha, participou nesta sexta-feira de evento no Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Paulo, controlado pela For�a Sindical


postado em 21/08/2015 12:37 / atualizado em 21/08/2015 13:03

S�o Paulo - Em meio a mo��es de apoio e gritos de "Fora Dilma" e "ol�,ol�, vamos prender essa quadrilha do PT", o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reafirmou, em evento nesta sexta-feira,  com apoiadores da For�a Sindical, na capital paulista, sua inoc�ncia das acusa��es de envolvimento no esc�ndalo de corrup��o na Petrobras e disse que n�o pretende renunciar � presid�ncia da C�mara dos Deputados. "Al�m de eu ser absolutamente inocente, n�o h� uma �nica prova contra mim em todas as p�ginas da den�ncia", disse.

Denunciado ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, o peemedebista reafirmou as argumenta��es da nota divulgada nesta quinta-feira, 20. Classificou de "muito estranho" o fato de a den�ncia come�ar por ele e de ter ocorrido no dia de manifesta��es pr�-governo pelo Pa�s. "� estranho (...) que essa lama tem que ir pro colo de quem n�o participou (da corrup��o), n�s n�o vamos admitir isso", afirmou. O peemedebista destacou que em 2003 foi denunciado e virou r�u no STF e foi absolvido. "Continuo andando de cabe�a erguida."

No discurso realizado no evento da For�a Sindical, Cunha disse que "ren�ncia" n�o faz parte de seu vocabul�rio e nem far�. "N�o h� a menor possibilidade de eu n�o terminar meu mandato � frente da C�mara. Ren�ncia � um ato unilateral." Ele tamb�m disse que n�o vai retaliar quem quer que seja e que n�o � do time "Fora Dilma", nem do time de "dentro", de apoio ao governo. "N�o vou retaliar quem quer que seja, tampouco vou abrir m�o dos meus direitos e deveres."

Apesar disso, Cunha disse que o governo Dilma perde popularidade por n�o ter credibilidade com os trabalhadores. Ele defendeu que o governo petista assuma erros e mude de postura com a popula��o e com o Congresso.

No audit�rio em que ocorreu o evento, alguns cartazes faziam men��o a conquistas pr�-trabalhador ocorridas em mat�rias colocadas em vota��o na C�mara dos Deputados, na gest�o de Cunha na Presid�ncia da Casa, como o fim do fator previdenci�rio, o aumento para aposentados, a PEC das dom�sticas e a corre��o do FGTS, entre outros. "Esses projetos n�o foram aprovados por mim, sou apenas o presidente. A C�mara aprovou por maioria e � assim que tem que ser", disse. E destacou a "independ�ncia" proporcionada � Casa com uma maioria agora "exercida e n�o controlada" pelo Executivo.

Solidariedade


O deputado Paulinho da For�a, presidente do Solidariedade e um dos principais l�deres da entidade sindical que organiza o evento, falou antes de Cunha. "Voc� � a pessoa mais correta que eu j� encontrei na vida", disse ao presidente da C�mara. "Voc� tem coragem de enfrentar os poderosos", prosseguiu. Paulinho tamb�m exaltou Cunha como a lideran�a brasileira que mais pode fazer pelos trabalhadores, em contraposi��o aos vetos presidenciais. "Tenho certeza que, com sua lideran�a, vamos derrubar os vetos", disse em refer�ncia a propostas vetadas por Dilma Rousseff, como atrelar o reajuste de aposentadorias � corre��o do sal�rio m�nimo.

Em seu discurso, Paulinho disse que o Pa�s passa por uma das piores crises de sua hist�ria e falou do afastamento de Dilma como solu��o. "Se no ano que vem a gente tirar a Dilma e conseguir ter um presidente com uma grande coaliz�o, vamos crescer 3% e voltar � estaca zero", disse ap�s prever que o PIB brasileiro vai cair 3% neste ano.

O parlamentar disse tamb�m que o Planalto tenta jogar a responsabilidade da crise no Congresso Nacional, mas que a oposi��o n�o vai permitir isso. "A oposi��o vai devolver, essa semana, a crise para dentro do Pal�cio do Planalto, onde sempre esteve. A crise � do PT, da Dilma e do Lula, eles que assumam sua responsabilidade." "Quem assaltou a Petrobras foi a Dilma, o PT e o Lula", completou, em solidariedade a Cunha, mas sem citar a den�ncia do procurador-geral Rodrigo Janot.

Apoio


Antes de sua fala, Cunha foi exaltado por outras pessoas que compunham a mesa no audit�rio. Foi chamado de "grande her�i" e teve sua "coragem" e "credibilidade" destacadas pelo deputado estadual do PSDB, Antonio Ramalho, o Ramalho da Constru��o. O deputado tucano falou em "limpar a corrup��o" que assola o Pa�s, mas evitando qualquer rela��o com o presidente da C�mara, denunciado ontem ao STF.


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