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Estado de Minas

Consultoria eleva para 50% probabilidade de impeachment de Dilma


postado em 13/10/2015 00:14 / atualizado em 13/10/2015 08:23

S�o Paulo - A probabilidade de a presidente Dilma Rousseff sofrer um impeachment subiu para 50%, segundo a consultoria pol�tica Arko Advice. "Os acontecimentos da semana passada fortaleceram o movimento em favor do impeachment", escreveram os analistas da consultoria em relat�rio enviado a clientes.

At� a semana passada, a Arko Advice atribu�a uma probabilidade 45% para o impeachment da presidente. Entre as raz�es citadas pela consultoria para o aumento das chances de impeachment, est�o a decis�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que rejeitou por unanimidade as contas do governo de 2014, e tamb�m o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que votou pela abertura de investiga��o das contas da campanha eleitoral da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.

"A rejei��o das contas de 2014 pelo TCU exp�e deputados e senadores a uma posi��o dif�cil: destruir de vez a Lei de Responsabilidade Fiscal ou rejeitar as contas de Dilma, dilema de um Congresso enfraquecido e sem lideran�a", afirmaram os analistas Murillo de Arag�o, Cristiano Noronha, Carlos Bellini, Jos� Negreiros e Marcos Queiroz, que assinam o relat�rio da Arko Advice.

De acordo com pesquisa da consultoria na C�mara dos Deputados, 51 deputados de 100 ouvidos no levantamento consideram que o debate do impeachment � prov�vel ou muito prov�vel nos pr�ximos meses. "Nossas fontes informam que existem entre 240 e 290 deputados a favor da abertura do processo", dizem os analistas da Arko Advice. "O bastante para aprovar sua admissibilidade, mas insuficiente para autorizar a abertura do processo."

Os analistas da consultoria ressaltam que o aumento da possibilidade de o mandato de Dilma ser interrompido n�o significa que o governo tenha perdido condi��es de resistir e recuperar alguns pontos. "No entanto, os sinais captados no Planalto e no Congresso indicam que a qualidade da resist�ncia � ruim", escreveram os analistas da consultoria.

"Por mais que o Pa�s tenha um compromisso com a institucionalidade e n�o esteja disposto a promover um impeachment '� paraguaia', o risco de sua ocorr�ncia � real. Dilma dever� conviver por algum tempo com o enfrentamento da quest�o."


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